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Fertilizante de liberação lenta favorece batatas extras

Welington Adolfo de Brito

Professor no Centro Universitário do Cerrado Patrocínio (UNICERP)

wabto@hotmail.com

 

 Crédito Maritza Borges
Crédito Maritza Borges

Não existe um tamanho definido para batata extra. De acordo com a normativa brasileira,as classes são definidas pelo tamanho do tubérculo, determinado pelo maior diâmetro transversal em milímetros (mm):

ÃœI > 70 mm

ÃœII > 42 até 70 mm

ÃœII.1 > 42 até 50 mm

ÃœII.2 > 50 até 70 mm

ÃœIII > 33 até 42 mm

ÃœIV > 28 até 33 mm

ÃœV até 28 mm

No entanto, o termo extra é notado pelos números de defeito em três classes: extra, especial e comercial, sendo o tipo extra com menores defeitos.

Batata extra x fertilizantes de liberação lenta

Os fertilizantes de liberação lenta protegem os nutrientes por adiarem sua disponibilidade por meio da necessidade de decomposição bioquímica dos compostos, pois têm atuação mais longa que os tradicionais, variando de semanas a meses.

A taxa de liberação do nutriente dependerá da estrutura química, do peso e do grau de polimerização molecular, e ainda das condições ambientais. A liberação é lenta, mas não pode ser controlada. Como exemplos, têm-se a ureia formaldeído, a metileno ureia e a diureiaisobutileno.

Manejo

Vitti et al. (2002) sugerem, quando da utilização dos fertilizantes de liberação lenta:

  1. Plantio: 1/3 N + 1/2 K + 3/3 P + micronutrientes
  2. Cobertura: 2/ 3 N (juntamente com enxofre) + 1/2 K.

Os autores recomendam que essa cobertura seja efetuada quando a cultura estiver entrando no estádio II (intervalo entre a emergência e início da tuberização), aproximadamente aos 25 dias após o plantio, devendo-se fazer a adubação na véspera da amontoa.

O que muda

Sendo compostos protegidos e fornecidos lentamente, haverá menores possibilidades de reações químicas no solo, diminuindo sua adsorção, o que poderá aumentar a eficiência do adubo para a cultura.

Vale ressaltar que na cultura da batata adota-se o uso intensivo de adubo por ser uma cultura muito rápida e, portanto, ter uma demanda alta de nutriente. Este adubo sendo mais eficiente, poderá proporcionar o uso de dosagens mais racionais.

Rentabilidade

O uso da tecnologia de liberação lenta fica entre 40 e 60% mais caro que o fertilizante normal. Por outro lado, a rentabilidade da cultura varia de acordo com a tecnologia utilizada, entre 28 a 40 toneladas por hectare, justificando seu uso.

Essa matéria você encontra na edição de julho 2016  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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