Autores
Talita de Santana Matos
Pós-doutoranda PPG – Ciência do Solo – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
Elisamara Caldeira do Nascimento
Pós-doutoranda PPG – Agricultura Tropical – Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
Glaucio da Cruz Genuncio
Professor – Depto de Fitotecnia – UFMT
glauciogenuncio@gmail.com
Um dos grandes desafios da agricultura mundial é buscar alternativas para a produção de alimentos por meio da otimização do uso de insumos agrícolas, possibilitando ganhos econômicos para o agricultor e redução do impacto ambiental da atividade.
Assim, fazer com que a quantidade de nutrientes disponíveis no solo por intermédio dos fertilizantes seja absorvida pelas plantas dentro de um determinado período de tempo, diminuir suas perdas por lixiviação, volatilização e adsorção, além de buscar métodos que reduzam o custo de aplicação de fertilizantes foliares, ou via solo, tem sido uma preocupação há décadas de técnicos e pesquisadores da cadeia de fertilizantes.
Entre um e outro
Tecnologias promissoras na efetividade nutricional vegetal estão sendo produzidas dentro do conceito dos “fertilizantes inteligentes”, permitindo uma liberação lenta e/ou controlada.
Não existe uma definição oficial que diferencie fertilizantes de liberação lenta e controlada. Entretanto, os fertilizantes de liberação lenta são comumente referidos no comércio como dependentes de decomposição microbiana (ureia-formaldeído), e os revestidos ou encapsulados como de liberação controlada.
Os de liberação lenta são de baixa solubilidade, sendo a parte solúvel em água disponível rapidamente, enquanto a outra é liberada de forma gradual por um período mais longo. Já os ditos de liberação controlada são envoltos em um revestimento que controla a entrada de água e reduz a dissolução do nutriente, degradando-se lentamente no solo. A liberação é dependente da espessura da membrana que reveste o grânulo.
Agregando à técnica
Práticas de gestão da aplicação de fertilizantes devem ser adequadas para aumentar a eficiência e minimizar os efeitos negativos dos excessos de nutrientes. Vale lembrar que o sistema radicular, em geral, explora apenas 20 a 25% do volume de solo disponível.
Consequentemente, a quantidade de nutrientes disponível no solo não depende apenas da fase de crescimento e da necessidade da planta, mas também da velocidade de liberação destes para a raiz por meio do fluxo de massa e difusão.
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