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sábado, setembro 21, 2024
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Fertilizantes especiais: Tecnologia para altas produtividades

Autores

Miguel Henrique Rosa Franco
Doutor em Agronomia – Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Reginaldo de Camargo
Professor de Gestão Ambiental na Agricultura – UFU
Regina Maria Quintão Lana
Professora de Fertilidade e Nutrição de Plantas – UFU
rmqlana@hotmail.com
Mara Lúcia Martins Magela
Doutoranda em Agronomia – UFU
maralumm@hotmail.com
Fotos: Shutterstock

Um dos principais fatores responsáveis pela baixa produtividade das áreas agrícolas é, sem dúvida, a fertilidade do solo. Na agricultura brasileira atual, o manejo da fertilidade do solo envolve o uso de corretivos e fertilizantes de forma eficiente e sustentável, permitindo potencializar a produtividade e atender à crescente demanda por alimentos e energia no mundo.

Nesse contexto, os fertilizantes se destacam como uma tecnologia que tem como função repor e fornecer ao solo os principais nutrientes essenciais ao crescimento das plantas com a finalidade de manter e, principalmente, ampliar o potencial produtivo das culturas.

Historicamente, o maior consumo de fertilizantes no mundo tem sido feito por meio de produtos originados de matérias-primas minerais, sendo esses também conhecidos como fertilizantes sintéticos.

Geralmente, esses fertilizantes são desenvolvidos a partir de minérios, produtos advindos da atividade petrolífera ou até mesmo fontes orgânicas, e detêm pouca tecnologia em sua produção. Como exemplo desse tipo de fertilizantes, é possível citar produtos como o MAP, DAP, superfosfato simples, superfosfato triplo, ureia, sulfatos e cloreto de potássio.

Evolução do setor

Em um processo evolutivo a partir destas matérias-primas minerais, a indústria de fertilizantes começou a desenvolver tecnologias que pudessem granular e agrupar vários nutrientes em um só produto. Neste momento surgiu o que é chamado de fertilizantes à base de NPK e misturas de grânulos.

Essa tecnologia tem como proposta a produção de formulados e baseia-se em uma simples mistura de fertilizantes químicos para formação das chamadas formulações com mistura de grânulo.

Por se tratar apenas de uma mistura simples de duas ou mais matérias-primas, esses fertilizantes geralmente possuem uma série de desvantagens perante sua aplicação e posterior eficiência no sistema solo-planta.

Dentre essas desvantagens estão problemas como a segregação de nutrientes durante a aplicação e o aumento dos fatores de perda advindos da aplicação destes fertilizantes no solo. Com isso, as perdas, principalmente por volatilização, fixação e lixiviação de nutrientes, são muito comuns nestes tipos de fertilizantes.

Diante destes problemas citados e com intuito de se desenvolver outras tecnologias de produção de fertilizantes, o segmento nacional de indústrias de fertilizantes começou a produzir, a partir de 1982 até os dias de hoje, os chamados fertilizantes especiais.

Com isso, nomenclaturas como NPK no grânulo, adição de polímeros sintéticos, organominerais e extratos de algas começou a surgir e estão vigorando com grande ascensão de mercado atualmente.

Assim, a produção e comercialização de fertilizantes especiais vem crescendo muito nos últimos anos, principalmente devido aos excelentes resultados de produtividade vistos no campo.

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