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sábado, novembro 23, 2024
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Fixação de nitrogênio e aumento da fertilidade do solo

Autora

Krisle da Silva
Pesquisadora Embrapa Florestas
krisle.silva@embrapa.br
Créditos: Krisle da Silva

Nas matas do Estado de Roraima, onde o bioma é a Savana, existe uma árvore que só é conhecida por lá. É o pau-rainha, uma madeira de cor laranja, muito bonita e cobiçada. Resultados de pesquisas comprovam que, em breve, poderá servir para reflorestamento de áreas degradadas.

Essa árvore evita erosão e tem capacidade de fixar nitrogênio, visto que realiza simbiose com bactérias fixadoras de nitrogênio. A reportagem de capa vai mostrar que, além da importância ecológica, o pau-rainha também tem um alto potencial madeireiro, sendo empregado na fabricação de móveis, vigas, caibros, escadas, pisos e para fins medicinais, extração de corante e com bom potencial para produção de energia.

O pau-rainha é uma planta da família das leguminosas e seu nome científico é Centrolobium paraense. Esta árvore é encontrada em florestas conhecidas como “ilhas de mata”, no Estado de Roraima. As ilhas de mata são fragmentos de florestas em áreas de savana, comumente encontrada em Roraima.

Sua altura pode chegar a mais de 20 metros, com diâmetro de altura do peito (DAP) de até 120 cm. Sua madeira tem uma coloração laranja e seus frutos possuem uma câmara com espinhos, onde estão as sementes e uma ala. Sua madeira tem um alto poder calorífico.

Pelo Brasil afora

Por se tratar de uma espécie nativa, ela ainda não é cultivada comercialmente e atualmente no Brasil só é encontrada no Estado de Roraima. O pau-rainha vem sendo utilizado em Roraima de forma indiscriminada, o que constituí uma ameaça para a espécie.

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