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sábado, novembro 23, 2024
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FLV IV Gama – A Solução para Uma Alimentação Saudável

São Paulo sediará o maior e mais importante evento sobre o mercado de FLV IV Gama (Frutas, Legumes e Verduras Minimamente Processados) do Brasil, que acontece de 4 a 6 de agosto no WZ Hotel Jardins

Realizado pela Veg Quality, empresa de consultoria brasileira com filial na Austrália, pioneira no Brasil é especializada em todos os elos da cadeia produtiva IV Gama, única empresa brasileira focada no desenvolvimento e consultoria técnica para o segmento de FLV IV Gama, ou seja, de Frutas, Legumes e Verduras Minimamente Processados e prontos para o consumo, o evento pretende reunir autoridades, entidades de governo, organizações não governamentais, profissionais e empresários para debater os gargalos que impedem o avanço do setor no país, propor soluções para a cadeia produtiva da terra à mesa, bem como buscar a regulamentação do setor que irá oferecer maior segurança alimentar aos consumidores e proporcionar ambientes de negócios mais claros e seguros para ampliar os investimentos no mercado de FLV brasileiro.

De acordo com a Nutricionista Dra. Roseane Bob, Diretora da Veg Quality e presidente do II Workshop, a edição de 2015 que tem como tema central: “FLV IV Gama A Solução para Uma Alimentação Saudável“  é uma expansão das discussões iniciadas na primeira edição realizada em de 2014.“ A nossa expectativa, eu diria objetivo geral do evento é dar prosseguimento as discussões sensibilizando, despertando e gerando “insights“ a todos os elos da cadeia produtiva FLV IV Gama. A novidade deste ano é que abordaremos com destaque o diagnóstico nutricional da população brasileira e apresentaremos os FLV IV Gama como a solução para uma alimentação saudável, diz“.

O primeiro dia do evento será dedicado a debates sobre a grave situação da obesidade, hipertensão e dislipidemias no país. O Brasil já é o quinto país com mais obesos no mundo. “De acordo com Roseane Bob, o inédito desta chamada é apresentar as frutas, verduras e legumes higienizados, minimamente processados, prontos para o consumo, os FLV IV GAMA disponível a população e competindo diretamente com o “junk food“ termo em inglês que refere-se a comida de pouco valor nutritivo e, muitas vezes rica em gordura, açúcar, sal e calorias“.

O FLV em supermercados, feiras livres e sacolões

Durante o evento será debatido também as condições atuais do processamento de FLV em sacolões, supermercados e feiras livres, uma realidade que demanda atenção e também regulamentação, principalmente por serem locais de grande circulação e frequência de consumidores em busca destes produtos, e que, portanto se fazem necessárias as adequações para assegurar a qualidade do produto final e segurança alimentar.

Entendendo a classificação dos alimentos por GAMA

A origem é na França, e refere-se a tecnologia empregada, visando aumento do shelf life, dos in natura e melhor conservação dos coccionados.

 

1º GAMA – são os alimentos naturais tais como os conhecemos (hortifrutícolas, carne, peixe, etc.), sem qualquer tipo de processamento.

2º GAMA – são os alimentos congelados, que têm a vantagem de se poder conservar durante períodos longos, mantendo as suas características originais.

3º GAMA – são os produtos enlatados, que são produtos cozidos e esterilizados na própria embalagem, prontos para o consumo e conservados a temperatura ambiente por períodos de tempo longos. (superiores a um ano).

4º GAMA – surgiram a partir dos produtos 1º Gama.  No caso dos hortifrutícolas, são frutos e hortaliças “in natura“ selecionados, higienizados e embalados, permanecendo em seu estado fresco, fato que se justifica a denominação no idioma inglês “Fresh Cut“ (frescos)

5º GAMA- são os alimentos pré-cozidos, submetidos a calor por meio da cozedura, pasteurização, ou esterilização e que, a partir de diferentes ingredientes, constituem um prato pronto a ser servido.

Os principais diferencias dos FLV IV Gama quando comparados com os seus similares “in natura“ são:

–  Praticidade e rapidez para o consumo.

–  Aproveitamento de 100% do produto

–  Contribuem para a diversificação das agroindústrias rurais e regionais.

–  Permitem maior aproveitamento da produção e agrega valor às frutas e hortaliças.

–  No canal “institucional“ proporciona economia de espaço, diminuição significativa do uso de água e redução dos custos.

–  Reduzem desperdícios da terra à mesa

FLV IV GAMA e os números no mundo

As hortaliças e frutos IV Gama são largamente utilizados nos EUA, Europa e Oceania.

Em 2008 o consumo de “Fresh Cut“ na Espanha foi de 62.681 toneladas, sendo 61.593 toneladas de hortaliças e 1.088 toneladas de frutas, sendo 79% destinada ao consumidor final e 21% destinada ao mercado institucional (fast food, restaurantes, hotéis, dentre outros). O Reino Unido é o maior mercado consumidor desses produtos, na sequência estão França e Itália. Os Estados Unidos são o maior consumidor de frutas minimamente processadas, com venda anual destes itens na faixa de US$ 8 milhões a US$ 10 milhões, segundo a International Fresh-Cut Produce Association.

A distribuição do FLV no mundo por categoria, de acordo com dados de 2014 do IBRAF ““ Instituto Brasileiro de Frutas:

1) Vegetais folhosos e saladas minimamente processados representam 50%.

2) Outros vegetais minimamente processados, 39%

3) Frutas minimamente processados 11%

FLV IV Gama no Brasil

O segmento IV GAMA tem experimentado significativa expansão nos últimos anos em face do aumento das mulheres trabalhando fora, melhoria do poder aquisitivo da população aliada à crescente veiculação dos conceitos de alimentação equilibrada pela mídia e profissionais de saúde resultando em evolutiva conscientização e exigência da sociedade por alimentos mais saudáveis, tanto no sentido de seu valor nutricional quanto em relação a sua segurança, particularmente sanitária.

O Brasil ainda não dispõe de regulamentações harmonizadas, fator que gera interpretações variadas. Seguindo uma tendência mundial a consolidação da cadeia produtiva IV Gama no Brasil é irreversível e nos últimos anos tem apresentado crescimento anual de 15 a 20%, condição que traduz o seu potencial econômico.

Para resolver os graves gargalos do segmento no país, faz-se necessário a estruturação e profissionalização do setor, estabelecimentos dos Protocolos de Qualidade (PiQs) em todas as etapas do processamento com Legislação específica que padronize e norteie a cadeia produtiva, investigação científica do setor, visando obtenção de avanços tecnológicos que permitam principalmente a adequação da matéria prima, maquinários para processamento, embalagens e cadeia de frio.

Fonte: *Dra. Roseane Bob

Percepção dos consumidores sobre hortaliças minimamente processadas, qualidade e evolução do mercado

 

Em pesquisa de mestrado realizada em 2013, na UnB – Universidade de Brasília detectou-se uma maior frequência de hortaliças já lavadas, higienizadas e embaladas, prontas para o consumo em sacolões, quitandas e supermercados brasileiros. São as hortaliças minimamente processadas, que aliam conveniência, praticidade e higiene, sem perder-se de vista o frescor e a qualidade do produto.

A pesquisa observou que as hortaliças minimamente processadas têm ocupado, de forma vertiginosa, cada vez mais espaço nas gôndolas destes pdvs. Há algum tempo estas empresas perceberam que o segmento de frutas, legumes e verduras (os chamados “FLV”) eram não somente um chamariz para o consumidor, mas sim, e de maneira significativa, uma verdadeira fonte de renda. Foi com esta mudança de paradigma que os produtos minimamente processados começaram a apresentar aumento significativo no volume de vendas.

A pesquisa também detectou outros fatores que contribuíram para o aumento de demanda por produtos minimamente processados. Assim como em outros lugares no mundo, a população brasileira está envelhecendo e, segundo pesquisa recente feita pelo IBGE, a população com mais de 65 anos triplicará em 10 anos. A maior participação da mulher no mercado de trabalho também é um ponto significativo relacionado com o aumento do consumo de minimamente processados. Segundo o mesmo instituto de pesquisa, a percentagem da participação feminina na população economicamente ativa do país cresceu de 23% em 1971 para 40% em 1998. Isso quer dizer que cada vez mais a mulher tem menos tempo para se dedicar às tarefas domésticas, necessitando de alimentos semi-prontos. O aparecimento de novos produtos como o microondas e o freezer doméstico também contribuíram para que, em 60 anos, o tempo de preparo de uma refeição diminuísse de 150 para 15 minutos. Outros fatores como o aumento do número de pessoas morando sozinhas e a preferência por comida pronta por quase 50% dos membros das classes sociais A e B também tem contribuído de maneira decisiva para o aumento de consumo por produtos minimamente processados, de acordo com dados da pesquisa da UnB.

Aspectos tecnológicos

Do ponto de vista técnico, produtos minimamente processados podem ser definidos como qualquer fruta ou hortaliça, ou combinação destas, que tenha sido fisicamente alterada, mas que permaneça no estado fresco. Isto é, são produtos que passam por etapas de transformação física (cortar, ralar, picar, tornear) sem alterar, entretanto, o frescor do produto acabado, e o mais importante preserva o conteúdo nutricional. A ideia central é assegurar ao consumidor conveniência, praticidade e segurança alimentar sem perda de qualidade nutricional.

O processamento mínimo de hortaliças inclui as atividades de seleção e classificação da matéria prima, pré-lavagem, processamento (corte, fatiamento, descasque), sanitização, enxágue, centrifugação e embalagem. Grande esforço tem sido concentrado nas atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos minimamente processados.

A comissão científica:

Integram a comissão científica do evento, especialistas renomados.

Dra. Roseane Bob, nutricionista, especialista em Segurança dos Alimentos e Vigilância Sanitária pela Universidade de São Paulo (USP) e Consultora do Programa Alimentos Seguros do SESI/SESC/SENAC/SEBRAE/ SENAI/ ANVISA.  Especialista em frutos e vegetais processados pela Universidade Federal de Lavras e Auditora do Selo ABERC de Qualidade Empresarial.

Diretoria Técnica da Veg Quality identifica, abre espaço para discussões, propõe e traz soluções para os desafios e gargalos do segmento no Brasil. A ação mais recente foi encaminhar as autoridades e instituições representativas do segmento o pleito para elaboração da Legislação IV Gama e promover com grande Sucesso e Assertividade o I Workshop Brasileiro FLV IV Gama, no ano de 2014.

Dr. Eneo Alves da Silva Jr, Biomédico, Microbiologista, Mestre e PhD em Controle Higiênico Sanitário de Alimentos, Consultor do PAS, do Programa Mesa Brasil, da Sabesp, Coordenador Técnico-Operacional da ABERC e Diretor do Laboratório CDL, Consultor da ANVISA para a Copa 2014 e integrante do Conselho Editorial da Revista Higiene Alimentar.

Prof. Dr. José Cezar Panetta.  Professor Titular aposentado da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo e da Faculdade de Santo Amaro, nas disciplinas de Tecnologia e Inspeção Sanitária de Alimentos de Origem Animal;

Professor Titular dos cursos de pós-graduação, em nível de lato sensu, mestrado e doutorado, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP; da Faculdade de Saúde Pública da USP; da Universidade São Judas Tadeu; da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal Fluminense; da Pró-Alimento; Instituto Racine e Qualittas; Editor da Revista Higiene Alimentar, periódico técnico-científico indexado e classificado no sistema Qualis, da CAPES, como de circulação nacional, letra B;

Diretor do Colégio Brasileiro de Médicos Veterinários Higienistas de Alimentos;

Consultor técnico had hoc da FAPESP, CNPq, CAPES, FINEP, FAPERJ e ABERC (Associação Brasileira das Empresas de Refeições Coletivas);

Vice-Presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do Estado de São Paulo;

– Trabalhos publicados

Pesquisas: 45; Artigos técnicos: 85; Comentários: 68; Editoriais: 142; Artigos de divulgação científica: 169; Monografias, 14; Teses: 04; Capítulos em livros: 7; Livros: 5.

 

Programação Científica do II Workshop FLV IV Gama:

Dia 04 /08

 

    Guia Alimentar para a População Brasileira

    Diagnóstico da Alimentação do Brasileiro e Alimentação Saudável

    Doenças veiculadas pela má alimentação

    Desafio 2050|FAO ““ Unidos para Alimentar o Planeta

     Programas para Reduzir o Desperdício

    FLV IV gama ““ A Solução para Uma Alimentação Saudável

Oficinas:

       FLV

       Alimentação Saudável

       Avaliação e Orientação Nutricional

       Oportunidade/ Novos Negócios

 

Dia 05/08

       Desafios e Gargalos na produção de FLV IV no Brasil

       Processamento de FLV em cadeias de Supermercados e Sacolões no BrasilSegurança do Alimento X Implicações para Saúde Pública.

       FLV IV Gama e os Impactos na Produtividade (Como os alimentos prontos para o consumo podem assegurar maior praticidade, produtividade, economia e segurança na produção de refeições.

        Rastreabilidade do Campo a Mesa & Segurança Alimentar.

Dia 6/08

 

       Minor Crops

       FLV Orgânicos X FLV Convencionais

       Processamento de FLV com Uso Racional da água e energia elétrica X Segurança do Alimento.

        Oportunidades de Capacitação Tecnológica na Austrália no Segmento de Nutrição e Cadeia Produtiva IV Gama (Campo ao Consumidor final)

 

 

Praça de Expositores

O II Workshop de FLV IV abre espaço para empresas de produtos, equipamentos, pesquisas e serviços do segmento de FLV IV Gama. O espaço trará os lançamentos do setor, as inovações tecnológicas, entre outras ações. É a oportunidade que os congressistas e convidados terão para conhecerem as últimas novidades e presenciarem a expansão e desenvolvimento deste segmento no Brasil e realizarem negócios.

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