Uma equipe liderada pela Universidade da Geórgia descobriu que a manipulação de um gene das árvores de álamo produz plantas que crescem melhor e são mais eficientemente convertidas em biocombustÃveis. Devido à composição das paredes celulares das plantas, o material não é eficientemente desconstruÃdo aos açúcares básicos que são convertidos em biocombustÃveis.
Em um ‘paper’ publicado na revista NatureBiotechnology, os pesquisadores dizem que, reduzindo a atividade de um gene específico chamado GAUT4, pode-se levar a planta a baixos níveis de pectina, um componente da parede celular dos vegetais responsáveis pela resistência à desconstrução.
“É caro para produzir biocombustÃveis“, disse a autora do estudo, DebraMohnen, membro do Centro da Pesquisa do Complexo de Carboidratos da Universidade da Geórgia e professor de bioquÃmica e biologia molecular. “É preciso muita energia para quebrar a biomassa da planta, com um processo de pré-tratamento envolvendo produtos químicos, altas temperaturas e enzimas que quebram polímeros complexos em açúcares menores que podem ser transformados em combustÃveis. Mesmo aumentos relativamente modernos na desconstrução na eficiência podem ser importantes em escala industrial“.
Mohnen e uma equipe de pesquisadores em seis instituições encontraram que a redução da expressão da GAUT4 em árvores de álamo levou a uma redução de 70% no conteúdo de pectina e produziu um aumento de 15% na liberação de açúcar. Isso também levou a um aumento de crescimento de plantas de ambas espécies.
“Aumentamos o nível de produção de biomassa de seis cultivares em campo e a quantidade de etanol em sete vezes por planta. Também observamos um crescimento na liberação de açúcar nos álamos“, disse Mohnen.
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