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IAC lança Feijão-tigre

Parceria entre IAC e Ibrafe vai apresentar mais uma opção de cultivar para os produtores brasileiros

Crédito IAC
Crédito IAC

Um dos principais objetivos do Instituto Brasileiro do Feijão & Pulses (Ibrafe) é o incentivo a pesquisa e a diversificação de cultivares. No V Fórum Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais um dos grandes lançamentos foi o Feijão-tigre, desenvolvido pelo Instituto  Agronômico de Campinas (IAC). Com um ciclo menor e maior resistência, esse novo feijão promete ser uma alternativa para os produtores brasileiros, inclusive para a exportação.

 O Feijão-tigre foi desenvolvido por meio de cruzamentos envolvendo cultivares americanas, que já apresentavam tegumento Pinto Beans, com cultivares brasileiras de tegumento Carioca. As cultivares americanas foram adaptadas para as condições brasileiras. O feijão desenvolvido pelo IAC apresenta ciclo semi-precoce e leva em torno de 85 dias entre a semeadura e a colheita.

Responsável pelo desenvolvimento, o pesquisador científico do IAC, Alisson Fernando Chiorato afirma que essa cultivar pode ser plantada desde o Sul até o Centro-oeste brasileiro, considerando os Estados de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Custo

O custo de produção por hectare será o mesmo do Feijão-carioca, em torno de R$ 3.500,00. “Essa é uma nova oportunidade de cultivo para o agricultor além do Feijão-carioca. Para que o Feijão-tigre tenha um bom aceite comercial, deverá ser criada uma forte cadeia para assegurar a qualidade da semente e dos campos de produção a serem desenvolvidos“, declarou Chiorato.

 A cultivar foi lançada no V Fórum Brasileiro do Feijão, Pulses e Colheitas Especiais e começará a ser difundida a partir de setembro deste ano. Em junho foi semeado o primeiro campo multiplicador de sementes. A partir de setembro iniciará a comercialização junto aos agricultores com sementes em quantidades suficientes.

Para o presidente do conselho do Ibrafe, Marcelo Eduardo Lüders, não há lugar melhor para apresentar um estudo como esse. “Ficamos honrados com o lançamento do Feijão-tigre durante o Fórum do Feijão. Acredito que, sem exagero, este momento será tão histórico quanto foi em 1969 o lançamento do Feijão-carioca. Este Feijão atende bem a exigência do consumidor em sabor, tamanho e cor e pode ir substituindo o Feijão-carioca com a vantagem de que, se houver excedente, ele pode ser exportado sem perder a cor“, acrescentou Lüders.

Essa matéria você encontra na edição de Julho 2017 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

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