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Irrigação por gotejamento revoluciona atual modelo de produção de arroz

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Técnica pode dobrar a produtividade com eficiência de até 95%; Grupo Pilecco é o primeiro cliente a adotar tecnologia no Brasil.

 

O ano de 2014 foi marcado pela escassez de chuva, baixa produtividade e medo da falta de água para o campo e para a cidade. Esse cenário se alastrou em 2015 e desde então, a agricultura tem sido questionada por ser responsável pelo alto consumo de água. Neste sentido, a Netafim, empresa pioneira e líder mundial em soluções de irrigação por gotejamento, lança a irrigação por gotejamento subterrâneo na cultura de arroz.

A tecnologia foi testada nas últimas duas safras na região de Uruguaiana/RS e como resultado quase duplicou a produtividade, saindo de 7,5 toneladas por hectare (através do modelo tradicional: irrigação por inundação) para 12 toneladas por hectare (usando a técnica de irrigação por gotejamento). Além disso, no sistema de inundação, gasta-se três mil milímetros de água por hectare, enquanto que no gotejamento foi usado apenas um mil milímetro de água por hectare.

Segundo Carlos Sanches, gerente agronômico da Netafim, essa tecnologia é famosa pela irrigação precisa e eficiente, aplicando água e nutrientes diretamente nas raízes das plantas, chamada de fertirrigação ““ prática responsável pelo expressivo aumento da produtividade. “Também não existe mais a necessidade de inundar a área, portanto, todas as práticas agrícolas ficam mais simples e muito mais eficientes“, completa Sanches.

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No Rio Grande do Sul, a Netafim já tem seu primeiro cliente: o Grupo Pilecco. Na primeira implantação será utilizado o sistema de irrigação inteligente de 100 hectares de um total de três mil destinados ao arroz. “Estamos confiantes de que a irrigação por gotejamento no arroz será revolucionária, pois nossa eficiência de aplicação deste recurso tão escasso é de 95%, enquanto que a irrigação por inundação só alcança 45% – 55% na lavoura“, destaca o gerente agronômico.

A tecnologia também é atraente em tempos de crise e escassez de mão de obra. “Dá para economizar água, controlar o custo de outros recursos como insumos, energia e simplificar o dia a dia operacional da fazenda. Sem contar que o produtor acaba qualificando os trabalhadores. Para a utilização desse sistema em qualquer topografia, é necessário apenas água e energia elétrica“, finaliza.

Há 50 anos, em Israel, devido à seca no deserto, surgiu a tecnologia de irrigação por gotejamento que transformou a agricultura: sem desperdício de água. Neste sistema que pode ser na superfície ou enterrado, a água é irrigada por gotas e gera uma economia no volume de água entre 30% e 50%, em relação a outros sistemas, que resulta em mais água para o consumo humano ““ de 20% a 40%.

 

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