Autores
Diógenes Martins Bardiviesso
Engenheiro agrônomo, doutor em Horticultura e professor de Agronomia – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS-Cassilândia)
bardiviesso@yahoo.com.br
Leandro Tropaldi
Engenheiro agrônomo, mestre em Agricultura e doutor em Proteção de Plantas e professor de Plantas Daninhas – UNESP – Dracena
l.tropaldi@unesp.br
Roque de Carvalho Dias
Engenheiro agrônomo, mestre em Proteção de Plantas e doutorando em Agronomia – UNESP/FCA
roquediasagro@gmail.com
Os nutrientes mais aplicados nos sistemas de produção agrícola são o nitrogênio (N), o fósforo (P) e o potássio (K), sendo os mesmos fornecidos principalmente por meio do uso de fertilizantes sólidos, na forma de grânulo, incorporados no solo quando a aplicação é feita no plantio, ou na superfície do solo quando a aplicação é feita com as plantas desenvolvidas no campo (adubação de cobertura).
A adubação de plantio é realizada em apenas uma aplicação, utilizando-se altas doses de fósforo, pois fertilizantes fosfatados apresentam baixo potencial salino e disponibilizam o nutriente para a planta por um longo período.
Os fertilizantes nitrogenados e potássicos são aplicados em doses baixas no plantio visando atender a necessidade da planta durante sua fase inicial, pois apresentam alta solubilidade e liberam os nutrientes rapidamente no solo, o que aumenta os riscos de toxidez por salinização. Além disso, ficam disponíveis no solo por um período curto, devido às perdas por lixiviação e, no caso do nitrogênio, também por volatilização.
Em cobertura
Na adubação de cobertura é realizado o fornecimento do que falta para a planta completar seu ciclo, principalmente quanto ao nitrogênio e ao potássio, sendo essa dose parcelada e aplicada em diferentes períodos, visando atender à necessidade da cultura em suas diferentes fases de desenvolvimento.
Se a adubação de cobertura for realizada em uma única aplicação com os fertilizantes convencionais, que são altamente solúveis, os nutrientes serão liberados rapidamente, a planta aproveitará uma pequena parte conforme sua necessidade e grande parte desses nutrientes ficará no solo à mercê de perdas por lixiviação e volatilização. Além disso, há o risco de se ter problemas com toxidez devido à alta disponibilidade do nutriente no solo.
Lixiviação
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