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Maxxi Mudas, segundo Mateus

 

Heitor A. Pagnan

Engenheiro agrônomo da Maxxi Mudas

heitor@moranguinhos.com.br

 Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

Como essa edição é no mês em que se realiza a Hortitec, resolvemos não escrever propriamente um artigo técnico. Trabalhamos há 20 anos com mudas de morango importadas da Patagônia Argentina e todo ano temos surpresas. E as surpresas têm sido boas!

Como não sabia exatamente o que escrever, eis que Mateus Henrique Brandão, do Bairro Campestre, da cidade de Bom Repouso (MG), me envia uma mensagem pelo WhatsApp. E olha que ele nunca tinha feito contato diretamente comigo. Parece coisa da Bíblia e até pode ser que tenha sido, pela coincidência do nome Mateus.

Ele me enviou uma mensagem referindo-se a uma muda de morango entregue em junho de 2014. Assim escreveu: “Heitor, bom dia!É o Mateus, de Bom Repouso.Lembra daquele morango de 2014?Eu estou colhendo até agora”. Não acreditei!

Bom Repouso é uma cidade que fica ao Sul de Minas Gerais e está a uma altitude aproximada de 1.500 metros. O caso do Mateus é muito interessante. Ele segue um padrão de cultivo no sentido de utilizar o que melhor existe nos quesitos técnicos. E a planta de morango realmente responde.

O motivo

Essa muda, plantada em junho de 2014, produziu até o dia 22/06/17 a quantia de impressionantes 34.337 caixas de 1,2 kg cada uma. Estamos falando de 41.204 kg em 7.000 mudas de morango, o que nos dá a média de 5.886 gramas por planta em três anos, ou 1.962 gramas por muda por ano.

Mas isso não é por acaso. Ele tem um bom preparo de solo, utiliza uma série de produtos que reforçam a planta no seu todo, a saber, na parte radicular, nutricional e fitossanitária, obtendo assim essa invejável produção. São ácidos húmicos, nutrientes equilibrados colocados na irrigação por gotejamento e uma série de coisas que ele faz de acordo com o que o técnico que o assiste recomenda.

Não podemos esquecer, e vez por outra temos que falar. Há uns 20 anos, uma muda de morango aguentava não mais do que seis meses no solo e depois morria. Quando iniciamos o trabalho nessa região Sul de Minas, era comum ver mudas serem destruídas depois de quatro meses de cultivo. Por quê? Porque ela não possuía sanidade suficiente e reservas de carboidratos para ficar tanto tempo em produção.

Hoje recomendamos deixar uma muda dois anos após o seu plantio. Mais do que isso não é interessante do ponto de vista econômico, pois ela perde vigor. Mas, vez por outra aparece o primeiro livro do Novo Testamento e resolve nos contradizer.

O Mateus, conforme se verifica das fotografias, consegue resultados espetaculares. E acreditem – temos vários “Mateus” na cidade de Bom Repouso e Senador Amaral.

Esse, de fato, é o compromisso da Maxxi Mudas. Em 20 anos de trabalho com mudas de morango conseguimos levar qualidade que se traduz em uma produtividade fantástica – menos agroquímicos jogados na lavoura, em função do vigor das mudas, maior rentabilidade econômica e o produtor satisfeito com tudo isso.

Portanto, essa é a muda mais barata do mercado! Mas, sempre é bom lembrar que não foi sempre assim. O produtor só tinha acesso a mudas nacionais, que por circunstâncias de clima e de pouco frio no viveiro não conseguem armazenar energia por meio das reservas de carboidratos. E, por consequência, adoecem com mais facilidade.

A Maxxi Mudas continua com seu maior objetivo, que é trazer mudas de qualidade, fazendo com que o produtor use cada vez menos agroquímicos e tenha uma rentabilidade econômica que justifique seu grande esforço na produção. E cá entre nós, acho que o Mateus, por tanta dedicação e trabalho, recebe uma ajudazinha lá do céu!

Essa matéria você encontra na edição de junho 2017  da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira já a sua.

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