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Micro no tamanho, macro no problema: 3 mm que podem comprometer até 60% da produção de milho

 

Por Reginaldo Sene, engenheiro agrônomo e diretor de tecnologia & Inovação da FMC Agricultural Solutions

Cercospora zeae-maydis - Crédito Carlos R. Casela
Cercospora zeae-maydis – Crédito Carlos R. Casela

Cercosporiose: doença vegetal causada por fungos do gênero Cercóspora. Uma definição tão simples, mas que pode ocasionar perdas consideráveis na sua lavoura. O combate a essa doença tem se acentuado a partir do ano de 2000, no qual houve uma severa epidemia da doença na região sudoeste do estado de Goiás e que se espalhou por todo o País, comprometendo a produtividade dos agricultores.

A importância da cultura do milho tem crescido muito no cenário da produção de grãos no Brasil. Este crescimento é justificado pela capacidade de adaptação do cultivo em todas as regiões produtoras do país, garantindo rentabilidade e resultados positivos na produção do grão. De acordo com a Conab, a produção de milho no Brasil na safra 2014/2015 foi de 84,7 milhões de toneladas e há previsões de melhores números para a próxima safra.

Diretamente proporcional ao crescimento da cadeia produtiva do milho, está a evolução das doenças que atingem essa cultura. A doença causada pelo agente etiológico Cercospora zeae-maydis é considerado umas faz principais doenças na cultura de milho atualmente. Não apenas no Brasil, mas como em todo o mundo, segundo pesquisadores os danos causados pela cercosporiose podem levar perdas que podem variar de 25 a 60% da produção.

Identificação

Os sintomas da doença se originam em manchas de formato retangular de coloração amarelada presente nas folhas da cultura que se tornam necrótico. Na fase inicial tem de um a três milímetros que evoluem, chegando a 7cm de comprimento.

Controle

Por ser uma exclusividade no cultivo de milho, para lidar com a cercosporiose é necessário tomar algumas medidas preventivas tais como: a rotação de cultura nas regiões de ocorrência da mancha com culturas de soja, sorgo, girassol entre outras (visto que o milho é o único hospedeiro da doença); a adubação de acordo com as recomendações técnicas, com objetivo de evitar desequilíbrios nutricionais nas plantas de milho que são favoráveis ao desenvolvimento desse patógeno principalmente no que diz respeito a relação nitrogênio/potássio; e claro, a utilização de um fungicida efetivo.

Visando maior eficiência no controle da Cercopose, a FMC trouxe ao mercado o lançamento do fungicida Authority, que tem sua formulação balanceada com dois ingredientes ativos de mecanismos de ação com alto poder de absorção e movimentação garantindo o desenvolvimento pleno sem comprometer o metabolismo das plantas.

 

 

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