Autores
Maria Idaline Pessoa Cavalcanti
Engenheira agrônoma e doutoranda em Ciência do Solo – Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
idalinepessoa@hotmail.com
José Celson Braga Fernandes
Engenheiro agrônomo e doutorando em Biocombustiveis UFU/UFVJM – Fundador da Agro+
celsonbraga@yahoo.com.br
Os microrganismos desempenham funções importantes no solo, de forma a suprir as necessidades da planta por meio de diversos mecanismos. Entre os benefícios do uso de microrganismos na agricultura está a fixação biológica do nitrogênio, decomposição de resíduos orgânicos, desintoxicação com pesticidas, a supressão de doenças nas plantas, o fornecimento de nutrientes ao solo e produção de compostos bioativos, como vitaminas e hormônios para estimular o crescimento das plantas (Martínez, 2002).
A crescente demanda por um suprimento constante e saudável de alimentos requer um controle eficiente das principais pragas e doenças de plantas. As práticas atuais de gerenciamento são baseadas amplamente na aplicação de pesticidas sintéticos. O uso excessivo de agroquímicos causou sérios problemas ambientais e de saúde. Portanto, há uma demanda crescente por métodos novos e mais seguros para substituir ou pelo menos complementar as estratégias de controle existentes.
Atuação
Nas plantas eles podem atuar como fontes importantes de macro e micronutrientes. As bactérias endofíticas são organismos que se caracterizam pela associação íntima com plantas hospedeiras, despertando grande interesse agronômico. Algumas dessas bactérias endofíticas são capazes de fixar o nitrogênio atmosférico e promover o crescimento vegetal, atuando sobre o metabolismo das plantas de uma maneira positiva, induzindo a produção de fitormônios e outros metabólicos (Baldani et al., 1999).
Outra técnica atualmente aplicada é o uso de fungos micorrízicos arbusculares, que desempenham benefícios desde o efeito nas propriedades físicas, na extensão do sistema radicular devido à presenças das hifas e dos efeitos fisiológicos, favorecendo a maior absorção de nutrientes, como o fósforo, que apresenta baixa solubilidade na maioria dos solos brasileiros.
No manejo de doenças, vários microrganismos têm sido selecionados como potentes agentes de controle biológicos, incluindo fungos, bactérias e actinomicetos. A maiorias dos testes são realizados confrontando fungos que apresentam importância agrícola, no entanto, muitos destes microrganismos não apresentam eficácia quando testados em campo, confirmando que o estudo da diversidade de espécies e grupos funcionais também é fortemente associado à qualidade do solo e multifuncionalidade do ecossistema (Wagg et al., 2014), e a capacidade do solo para responder a distúrbios é influenciada pela resistência e resiliência da comunidade microbiana do solo (Griffiths e Philippot 2013).
Como implantar a técnica
Os produtos, de maneira geral, apresentam diferenças substanciais em função do nível tecnológico e de inovação aportado nos sistemas de produção, nas formulações, envase e em outras etapas da cadeia de uso.
A eficácia dos produtos não pode ser atribuída somente a um componente isoladamente, mas sim à presença simultânea e concentrações significantes de todos os fitoingredientes ativos que atuam na planta e ainda podem sofrer influência do processo de absorção, composição do produto, espécie de planta, equipamentos e condições ambientais.
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