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Nanotecnologia aumenta eficácia e reduz volatilidade no herbicida 2,4-D

CréditoShutterstock
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Considerado um dos mais eficazes herbicidas para controle de plantas daninhas, o 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético) sempre requer cuidados na aplicação em função de sua tendência à volatilidade e dispersão por deriva na formulação éster. Agora, uma pesquisa da empresa Red Surcos (Santa Fe, Argentina) incorporou a nanotecnologia para alterar o comportamento do defensivo.

De acordo com os argentinos, os herbicidas com nanotecnologia permitem reduzir em até 50% a utilização de ingrediente ativo por hectare ““ com os mesmos resultados de controle. Isso ocorre devido à sua alta “bioeficiência e biodisponibilidade“.

A pesquisa apontou que a nanotecnologia agregou ainda benefícios adicionais, tais como: baixo odor, menor volatilidade, alta compatibilidade nas misturas no tanque, ação mesmo em águas calcárias e dispensa de qualquer coadjuvante. O resultado, segundo a Red Surcos, foi comprovado em aplicações feitas em mais de cinco milhões de hectares.

Estudos

A baixa volatilidade no 2,4-D com nanotecnologia se deve à baixa pressão de vapor. Recentes estudos da Universidade Nacional de La Plata apontam que a tecnologia “Dedalo Elite“ (marca comercial) é 400 vezes menos volátil que o herbicida na formulação éster e cinco vezes menos volátil na formulação amina.

Com isso, é possível aplicar com segurança em áreas próximas ao perímetro urbano, e com menos riscos para os cultivos suscetíveis localizados nas redondezas.

Segundo a fabricante, este novo método de formulação substitui solventes derivados do petróleo por óleos vegetais. Isso contribui para a elaboração de produtos menos agressivos aos trabalhadores, mais amigáveis ao meio ambiente e dentro das exigências das boas práticas sustentáveis. A Red Surcos desenvolve ainda nanotecnologia para glifosato, dicamba, Haloxifope, Imazethapyr e Clethodim.

Essa matéria você encontra na edição de agosto 2016 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

 

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