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Novidade – Fertilizante com ação bioestimulante

 

Leandro José Grava de Godoy

Doutor e professor da Área de Fertilidade do Solo, Nutrição e Adubação das Culturas, coordenador do curso de Engenharia Agronômica, líder do GEBAN (Grupo de Estudos e Pesquisas em Bananicultura: Adubação, Nutrição e Solos) e professor da UNESP ““ campus de Registro

legodoy@registro.unesp.br

 

Crédito Shutterstock
Crédito Shutterstock

Está disponível para o setor de hortaliças, flores e frutas um fertilizante foliar formulado com alta concentração de aminoácido que promove efeitos bioestimulantes. O produto promove a brotação, aumento do teor de clorofila e, consequentemente, a fotossíntese das plantas, maior resistência aos estresses e maior aproveitamento do nitrogênio aplicado, devido à fonte de alta eficiência utilizada no produto.

Desta forma o resultado é de economia de recursos, otimização do uso dos fertilizantes nitrogenados e maior produção de raízes, folhas e frutos.

Vantagens

A vantagem deste tipo de fertilizante em relação a um convencional, sem ação bioestimulante, vai depender de qual substância faz parte da composição do fertilizante. Estas substâncias podem ser extratos naturais de plantas, de algas, aminoácidos ou substâncias húmicas, entre outras.

Aplicação

No Brasil, é autorizado o uso destas substâncias junto aos fertilizantes minerais, como aditivos ou agentes quelantes/complexantes, devido às suas propriedades. Os extratos naturais de plantas e de algas possuem uma carga de reguladores vegetais, como auxinas, giberelinas e citocininas, em diferentes proporções, que poderão promover o efeito de fitorreguladores vegetais, como no caso da AIA (ácido indol-ácético), estimulando o crescimento de raízes.

Em relação aos ácidos húmicos, por exemplo, já foi comprovado que eles podem aumentar o crescimento da parte aérea e raiz das plantas. Quanto aos aminoácidos ou ácidos orgânicos, é importante reconhecer quais estão presentes na composição dos fertilizantes.

Experimentos

Os aminoácidos de baixo peso molecular são fontes de N e/ou S e possuem uma capacidade diferenciada de complexação (quelatização) de micronutrientes. Resultados de experimentos em solução nutritiva demonstraram, por exemplo, que o aminoácido glicina complexa de forma amais estável o Zn do que o ácido glutâmico.

Além disso, pesquisas apontaram que aminoácidos (de baixo peso molecular), como prolina, ácido glutâmico e glicina podem ser bem absorvidos pelas folhas de gramíneas, numa taxa, variando de 48 a 52% do N aplicado via foliar, após oito horas da aplicação.

Por tudo isso nota-se a relação custo-benefício favorável dos fertilizantes com ação bioestimulante.

Essa matéria você encontra na edição de julho da revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira a sua.

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