O saldo das vendas feitas por agricultores familiares que participaram do Pavilhão da Agroindústria na 4ª Femec foi de aproximadamente R$ 35 mil. Fizeram parte do projeto 17 agricultores familiares de Uberlândia, Araguari, Indianópolis, Estrela do Sul e Monte Carmelo, assistidas pela Emater-MG, instituição responsável pela organização do espaço juntamente com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
    As famílias colocaram à venda produtos provenientes do trabalho feito no campo. Itens como doces, queijos, conservas e quitandas estavam à disposição dos visitantes durante a feira. Uma praça de alimentação também foi montada no local para oferecer pratos típicos mineiros à base de peixes e carnes, além de pastéis, lanches variados e caldo de cana.
    Este ano as vendas destes produtores na Femec foram bem superiores às registradas em 2014 quando foram comercializados R$ 5 mil em produtos. O gerente regional da Emater-MG, Gilberto Carlos de Freitas, atribuiu o crescimento principalmente à qualidade dos produtos da agroindústria rural. “O crescimento do público participante da Femec, bem como o crescimento do número de empresas expositoras, aliado a qualidade e tradição dos produtos do meio rural e a criação do Pavilhão da Agroindústria, proporcionaram o aumento das vendas“, ressaltou o gerente.
    Para os participantes da iniciativa, a Femec é uma oportunidade para divulgar o trabalho, além de representar importante fonte de renda extra para as famílias. Rodrigo Cesar Borges, piscicultor do município de Indianópolis que participou da feira pela primeira vez, afirmou que quer participar novamente em 2016. O produtor comercializou filé de tilápia resfriado e a versão frita do peixe servida no cone durante os quatro dias de evento.
    Rodrigo Borges atua no ramo da piscicultura há cerca de 2 anos. Sua ideia inicial era apenas engordar os peixes e enviar para o abate. No entanto, para maximizar o lucro, iniciou a filetagem da carne. “Percebi a oportunidade de crescimento e decidi legalizar a minha produção, pois crescer na informalidade seria impossível. Por isso procurei o IMA e a Emater-MG”, afirmou o produtor. Rodrigo recebe orientação e acompanhamento técnico da Emater-MG com apoio na elaboração da rotulagem do produto e orientações de comercialização e mercado, trabalho esse que foi iniciado através da elaboração da DAP – Declaração de Aptidão ao Produtor.