A principal e mais destrutiva doença dos citros no mundo, o greening (também conhecido como HBL ou Amarelão) ataca plantas cÃtricas e pode ocorrer em qualquer fase do desenvolvimento.
Laranjeiras e tangerineiras estão entre as espécies mais afetadas, mas todos os citros são suscetÃveis. “Muitos produtores estão percebendo os prejuízos e se atentando ao manejo. Mas existe um grupo considerável que ainda não sabe nem como identificar os sintomas da doença”, alerta a pesquisadora da EPAMIG, Ester Alice Ferreira.
A pesquisadora informa que, além da região Central, já foram registrados casos da doença em municípios do Triângulo Mineiro e do Sul de Minas. “O primeiro registro oficial do greening em Minas Gerais aconteceu em 2005, e desde então a doença vem se espalhando pelo Estado. No Norte de Minas, região também produtora de citros, não há registro oficial da ocorrência desta doença”, destaca Ester.
De acordo com a pesquisadora, um dos principais efeitos do greening é a queda na produtividade, fator que tende a aumentar caso não sejam tomadas as medidas necessárias de controle, que implicam na eliminação das plantas doentes como forma de impedir a contaminação de todo o pomar. “O desafio é não deixar a doença se alastrar. Para isso é preciso ações conjuntas e sincronizadas na eliminação de plantas contaminadas e, principalmente, no controle do psilÃdeo, vetor da doença”.
Ester Ferreira destaca a probabilidade de que a doença esteja incidindo na região já há algum tempo. “A confirmação oficial da ocorrência do greening em Belo Vale aconteceu em junho, mas possivelmente a doença já está presente na região central do estado há pelo menos dois anos”.
Mais informações sobre transmissão do greening, sintomas e formas de controle da doença podem ser consultadas na circular técnica 189 “Huanglongbing (HLB, ex-greening) ou Amarelão dos citros: identificação e manejo”, disponível para download gratuito no site da EPAMIG, pelo link http://goo.gl/nuDpXk.