Assim foi o início de uma estrutura que hoje tem capacidade para produzir e comercializar 12 milhões de mudas/mês
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Como já sabemos, tudo é uma evolução. Mais de 30 anos se passaram e então tiramos um tempinho para contar nossa história, mostrar o que fazemos hoje e também o que vamos fazer no amanhã.
Sabemos que qualquer produto que tenha qualidade e conquiste a confiança dos consumidores é, sem dúvida, tradicional. Com a Ponte Alta não é diferente – um empreendimento agrícola com mais de 30 anos de tradição e desenvolvimento agrocomercial.
De lá para cá
Tudo começou com o Sr. João Manoel Filho, família tradicional de Alfenas, no Sul de Minas Gerais. No início, o foco era a produção de tomates e hortaliças em uma época em que poucos brasileiros consumiam berinjela, cenoura, beterraba, etc. Para que fosse avante, foi necessário muita insistência, dedicação e realmente acreditar no que estava fazendo.
No entanto, com a ajuda da antiga ACAR (Associação de Crédito eAssistência Rural), hoje EMATER, não demorou muito e veio aprimeira recompensa.Em 1981 o fundador da Ponte Alta, João Manoel Filho, recebeu das mãos do governador de Minas Gerais, IlmoSrFrancelino Pereira, o prêmio “Produtor Modelo de 1981“, um orgulho para a população de Alfenas e motivo de honra para a Ponte Alta.
Foi assim que SrJoão Manoel Filho e sua esposa, Ana Cândida Benedetti, criaramseus oito filhos, uma família digna da essência agrícola.     Em1999, com o falecimento do fundador, João Manoel Filho, assumiu o segundo filho, José Carlos da Silva, com formação em técnico em agropecuária. A missão era a mesma: dar continuidade no trabalho.
“Para mim não foi difícil, pois herdei o mais importante, que era a vontade de ser útil à sociedade e promover o crescimento tecnológico da agricultura. Para isso sempre contei com a bagagem de minhas raízes somada à formação técnica.Percebi, então, que a produção de mudas era uma lacuna carente de um profissional específico (viveirista) para atender à demanda com muito profissionalismo“, conta José Carlos.
Naquele momento ele abandonou todo o cultivo no campo para se dedicar exclusivamente à produção e comercialização de mudas de hortaliças.
De amador a profissional
Quando surgiram as primeiras bandejas de isopor, a produção de mudas se tornou mais profissional, garantindo a produção em grande escala.No início os concorrentes da Ponte Alta eram os próprios produtores que também adquiriam as bandejas de isopor para produzirem suas próprias mudas. “Como os produtores sempre foram muito atarefados, não tinham tempo ou conhecimento técnico para formar e conduzir as mudas com alta qualidade“, lembra o empresário.
Como a Ponte Alta se dedicou exclusivamente à produção de mudas, sua qualidade e aceitação era total devido ao grande diferencial do desenvolvimento no campo.
Com o surgimento de grandes viveiros de mudas de hortaliças por todo o Brasil, aos poucos os produtores deixaram de produzir suas próprias mudas para adquirir de viveiros profissionais. Iniciou-se, então, o aparecimento do profissional viveirista, e a produção e comercialização de mudas passou a ser um produto exclusivo e logicamente concorrente entre os viveiristas.
O viveirista
Com o avanço da atividade agrícola e o crescimento dos viveiros ficou muito explÃcita a importância e a responsabilidade deste profissional (viveirista) atuando no agronegócio brasileiro.
O Viveiro Ponte Alta, desde o início de sua fundação, se preocupava muito com a sanidade das mudas e a idéia eradesenvolver um modelo que garantisse a sanidade total e a otimização de um sistema de produção e comercialização de mudas.
Analisando o viveiro como uma central de distribuição de tecnologia (mudas), atuando em um raio de até 200 km e atendendo os mais diversos produtores, isto realmente mostra um progresso, e ao mesmo tempo representa responsabilidade e perigo para os agricultores se o trabalho dessas empresas não respeitar os critérios da produção de mudas.
“Foi com esse objetivo que chegamos à conclusão de que o modelo de produção de mudas em bandejas de isopor não poderia oferecer segurança aos produtores no quesito que garante a sanidade total em mudas, considerando que não é possível nem viável esterilizar bandejas de isopor, além do risco de transportar uma bandeja usada recolhida do produtor junto com as mudas durante a entrega“, alerta José Carlos.
Revolução
Há 18 anos a Ponte Alta lançou um novo modelo de produção e comercialização de mudas no mercado: a Bandeja Descartável. “Quando os viveiros de todo o Brasil atingiam um nível alto de profissionalismo, tivemos a ideia de sermos diferentes, ou seja, colocar no mercado de produção de mudas um recipiente (bandejas) que poderia dar garantia ao produtor de sanidade total em mudas. Para a época, a decisão era ousada, porém, não podÃamos seguir um modelo que colocaria a sanidade das mudas em risco e que também tornaria o modelo de produção e comercialização de mudas inviável“, justifica José Carlos.