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Produção de laranja no interior de SP registra queda devido ao clima

Regiões citrícolas do Estado tiveram um prejuízo de 200% na safra; plantação diminuiu 6% em relação ao ano passado

 São Paulo, 19 de maio de 2016 – Segundo dados do Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus), as regiões citrícolas do Estado de São Paulo registraram, no período entre janeiro e maio, uma das maiores quedas na produção de laranja. No total, a produção diminuiu cerca de 6% em relação ao ano anterior e o prejuízo chegou a 200%. Segundo Vinícius Trombin, coordenador de pesquisa da entidade, o motivo para a baixa está no clima. “Após outubro de 2015, com a alta temperatura, as árvores não tiveram um período prolongado para seu desenvolvimento que pudesse provocar um novo florescimento“, explica.

De acordo com Trombim, especialistas passaram os últimos meses monitorando dezenas de plantações. “Na região de Matão e Itapetininga, houve um acréscimo na safra em 8,8% e 17%, respectivamente, o que aumentou o número de frutos por árvore. Nas outras 10 regiões citrícolas houve um decréscimo no número de frutos por árvores“, analisa.

Mesmo com acréscimo, a cidade de Matão (SP), pode fechar a colheita com queda de 18%, quando comparado com 2015. “A safra de laranja de 2016 do principal parque citrícola do Brasil deverá ser de 245 milhões de caixas, podendo aumentar esse número se voltar a chover“, finaliza o coordenador da Fundecitrus.

Segundo o meteorologista Alexandre Nascimento, entre fevereiro, março e abril a chuva ficou abaixo da média do mês. Em maio, do dia 01 até o último dia 18, já foram acumulados em Matão um total de 32 milímetros, sendo que a média é de 62 milímetros. Ou seja, praticamente já choveu metade do esperado para o mês inteiro. Até segunda-feira (23) há previsão de chuva para a região de Matão e Itapetininga por causa da passagem de uma nova frente fria por São Paulo, o que pode atrapalhar os trabalhos no campo na hora da colheita. Volta a esfriar e os produtores devem ficar atentos à queda de temperatura até o fim do mês.

Para Junho, a tendência é de pouca chuva na região. “Para se ter uma ideia, a média de chuva para o mês é de apenas 32 milímetros. Os produtores devem esperar por chuva e temperatura perto da média. Ou seja, teremos tempo seco e frio, na maior parte do tempo“, finaliza Nascimento.

Sobre o Grupo Climatempo

O Grupo Climatempo é a principal empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de dois mil clientes oferece conteúdo meteorológico estratégico para o setor de agricultura, moda e varejo, energia elétrica, construção civil,  seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos.

O Portal Climatempo transformou-se no veículo líder em visitação do país. É referência na divulgação de conteúdo que estimula a consulta diária de previsão do tempo. Classificado nos principais institutos de pesquisa entre os 30 sites mais visitados do país em língua portuguesa, é visitado por mais de 1, 5 milhão de usuários por dia, chegando a quase 3 milhões nas vésperas de feriados e durante fenômenos extremos de tempo e clima, com um crescimento anual na marca de 30%. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.

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