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sábado, setembro 21, 2024
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Pulverização de Agroquímicos, e as mudanças que aportaram nos nossos campos

 

Jeferson Luís Rezende

Os últimos dois anos foram de grandes surpresas e de muitas mudanças no trato cultural realizado pelos empresários rurais e, pelos seus consultores técnicos.

Inverno fraco…aliado as temperaturas mais elevadas ao longo das safras, trouxeram uma série de problemas e gargalos para o controle de pragas e de doenças, em particular.

Muitas reclamações sobre a efetividade dos defensivos em uso aconteceram em praticamente todo o estado e, fora dele.

Acompanhamos par e passo áreas na região centro-sul, nos campos gerais e no sudoeste do Paraná;e em todos estes lugares, constatamos que grande parte dos problemas está relacionado com Máquinas e Operadores.

Infelizmente, ainda não conseguimos alcançar um bom termo no que diz respeito aos ajustes dos Pulverizadores e o preparo técnico dos seus Pilotos (Operadores).

Autopropelidos fantásticos distribuídos por todos os lados, sendo subutilizados, por falta de informação, juntam-se aos Pulverizadores de Arrasto e Hidráulicos, que não se encontram devidamente calibrados e ajustados para as operações desejadas.

Nada muito grave, se considerarmos que todos os gargalos são possíveis de serem eliminados com algumas ações pontuais. A Cooperativa AGRÁRIA saiu em campo e está fazendo a sua parte, através de um valoroso Projeto Piloto de Avaliação e Certificação de Pulverizadores.

A indústria de implementos precisa repensar o modelo de entrega técnica vigente, focando mais no Sistema Agrícola das máquinas em detrimento do Mecânico (este consta no manual do produto e deve ser obrigação do Operador o acesso… a leitura constante/regular).

Voltando a pulverização e ao clima, ressaltamos que o modelo de trato cultural vigente está deixando de ser referência; e, novas metodologias, novos conceitos precisam ser adotados para transpor os obstáculos: clima/pragas/doenças, com a eficácia agronômica esperada.

Imprescindível lembrar que uma boa aplicação passa pelo tripé = PONTAS/VAZÃO/ADJUVANTE. Esta combinação contribuirá ou, não, para a uma adequada cobertura foliar, que ao final, resultará no controle desejado dos inimigos da lavoura.

A pulverização de qualidade exige que uma Ponta trabalhe alinhada com a Pressão e Velocidade. Esteúltimo item, na maior parte do nosso estado, jamais deve ultrapassar dos 15 km/h (máximo!).

Finalmente, observar que um bom adjuvante sintético ““ surfactante, contribuirá para que as gotas aspergidas mantenham padrão e cubram melhor a área foliar/ o alvo.

Outro fator importante, diz respeito aos horários dos tratamentos.Em tempos de altas temperaturas e baixa umidade relativa, tratos pela manhã, inclusive, de madrugada e, à noite, podem ser excelentes alternativas.

Existem no mercado,fitas de luz de lead,próprias para serem fixadas ao longo das Barras de Pulverização, que além de auxiliarem o Operador para a visualizaçãodas Pontas, atraem os insetos e com isso, facilitamo combate.

As Taxas de Aplicações também podem ser melhor exploradas, de acordo com a logística ““ o preparo técnico da equipe ““ e a necessidade da Fazenda.

O fato é que não devemos jamais PADRONIZAR A APLICAÇÃO, mas, PERSONALIZA-LA de acordo com as necessidades de cada propriedade.

Pulverizar bem…atingir o alvo é a grande resposta que o empresário rural pode dar para manter e ampliar seus tetos produtivos.

Consulte sempre seu engenheiro agrônomo para adotar novas técnicas e tecnologias no seu trato cultural.

  • É RTV da INQUIMA

 

 Pulverização deve levar em conta as pontas utilizadas - Créditos Shutterstock
Pulverização deve levar em conta as pontas utilizadas – Créditos Shutterstock

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