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Quais os cuidados exigidos no cultivo de mandioquinha-salsa?

Autor

Givago Coutinho
Doutor em Fruticultura e professor efetivo do Centro Universitário de Goiatuba (UniCerrado)
givago_agro@hotmail.com

A área de produção de mandioquinha-salsa no Brasil é de aproximadamente 15 mil hectares, movimentando cerca de R$ 2 bilhões ao ano. Dentre as regiões brasileiras, o Sul e o Sudeste são responsáveis pela maior parte da produção de mandioquinha-salsa no País, sendo que Minas Gerais responde pela maior produção entre os Estados brasileiros.

Em 2017, o Estado obteve uma produção estimada em mais de 67 mil toneladas em uma área que totaliza mais de 4 mil hectares. (Rodrigues e Alencar, 2018).

As regiões centro-sul do Brasil apresentam maior destaque na produção devido às condições climáticas semelhantes às do seu local de origem. Pela boa aceitação do consumidor brasileiro, alto valor de mercado e baixo custo de produção, a mandioquinha-salsa é uma ótima alternativa para pequenos e médios produtores, em especial para os que estão envolvidos com a agricultura familiar, dada a necessidade de mão de obra para a atividade.

Assim, seu cultivo requer cuidados e o emprego de técnicas corretas para altas produções e produto de melhor qualidade, sendo fundamental o conhecimento do manejo adequado desta cultura.

Cuidados necessários

Como parte de interesse na planta têm-se as raízes tuberosas. Assim, no que se refere à comercialização, na classificação, as raízes podem apresentar três tipos de defeitos, sendo toda e qualquer alteração que pode comprometer a qualidade do produto, desta forma reduzindo ou inviabilizando a comercialização:

þ Defeitos graves: inviabilizam a comercialização e o consumo, podendo acarretar danos a outras raízes presentes na mesma embalagem (exemplos: raízes lenhosas, podridões, danos por pragas e/ou doenças e rachaduras).

þ Defeitos leves: diferentemente do primeiro tipo, defeitos leves não inviabilizam o consumo e/ou comercialização do produto nem prejudicam outras raízes na mesma embalagem, contudo, reduzem e depreciam seu valor comercial (exemplos: deformações, raízes imaturas).

þ Defeitos variáveis: são os defeitos classificados como graves ou leves em consideração à intensidade que representam (exemplos: danos mecânicos leves ou graves).

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