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Satis promove Circuito Tecnológico da cultura do feijão

O objetivo do circuito foi divulgar novas tecnologias no manejo da cultura, visando maior sanidade e incremento da produtividade

Crédito Satis
Crédito Satis

Entre os dias 20 e 24 de março a Satis promoveu o Circuito Tecnológico da cultura do feijão nas cidades mineiras de Nova Ponte, Patrocínio, Uberaba, e na cidade paulista de Guaíra,fortalecendo ainda mais o seu trabalho ao lado do produtor.

Cláudio Gusmão, gerente de desenvolvimento de mercado da Satis, conta que a ideia de promover esse evento se deu pela necessidade de mais informações relacionadas à cultura. “Os produtores da região mostram problemas para conduzir a lavoura, principalmente no que diz respeito a fungos de solo, bastante presente nas áreas e que afeta muito a produtividade. A Satis desenvolve um trabalho focado nesse manejo, em parceria com o pesquisador Tarcísio Cobucci, que nos auxilia com suagrande experiência“.

Cobucci ficou durante uma semana na região do Alto Paranaíba para apresentar os trabalhos que vêm sendo realizados na cultura do feijão, com relação ao manejo de solo, nutrição e controle fitossanitário.

Crédito Satis
Crédito Satis

Visto de perto

O pesquisador Tarcísio Cobucci abordou, em especial, o manejo do fusarium, uma importante doença para as lavouras de feijão. O tema foi tratado com algumas estratégias de manejo para minimizar ou até eliminar a doença. “Falamos do preparo de solo, da formação e condução de coberturas para o plantio de feijão sobre palhadas, o manejo de adubação e os produtos que podem proteger a raiz“, destaca.

A parceria de cinco anos com a Satis começou com o interesse de Tarcísio Cobucci pelos produtos da empresa, que lhe chamaram a atenção pelos resultados que ele mesmo comprovou a campo. “Desde então, tenho difundido essa tecnologia para os produtores“, conta.

Um desses produtores é Matias Michels, que atualmente planta 400 hectares de feijão no município de Iraí de Minas (MG). A propriedade dele foi visitada por Tarcísio Cobucci e pela equipe da Satis, e o produtor aproveitou a oportunidade para expor os problemas que tem tido com a cultura e tirar dúvidas sobre o manejo do feijão.

“Já cheguei a plantar dois mil hectares de feijão, mas reduzi a área por considerar os atuais custos de produção muito altos. Tenho muitos problemas na condução da lavoura e na hora de vender o feijão, o valor não compensa. O mercado quer pagar de R$ 100,00 a R$ 120,00 a saca, sendo que nem R$ 150,00 compensa.Os pivôs da minha fazenda sede já não produzem mais feijão que valhaa pena, por isso plantei outras culturas na área, como soja e batata. Planto feijão em outra propriedade, mas com muita cautela, porque a produtividade tem que ser acima de 50 sacas.Para isso, só plantamos no inverno mesmo, a partir de abril“, revela Matias.

Equipe Satis, Tarcísio Cobucci e Matias Michels  - Crédito Luize Hess
Equipe Satis, Matias Michels e Tarcísio Cobucci   – Crédito Luize Hess

 

 

Quando as doenças invadem

Tarcísio Cobucci presenciafrequentemente estas situações e se disse preocupado com o feijão irrigado, mas propõe algumas soluções. “Observamos, em nossos trabalhos, que a palha do trigo e do milheto tendem a não multiplicar muito o fusarium. Além disso, o trigo tem agregado muito ao sistema de produção.Aliado a isso, temos trabalhado também com o Trichoderma“, expõe.

No conjunto de ações, o pesquisador resume que o manejo do fusarium consiste na proteção da raiz para que a doença não entre. A proteção externa da raiz se dá por microrganismos,por isso a recomendação do Trichoderma eplantas de cobertura (milheto e trigo) associado é ideal. “ É interessante,também, aliar a descompactação de solo ao manejo inicial de água, ou seja, dar uma “˜diminuída’ na água para “˜estimular’ o crescimento da raiz“, ensina Cobucci.

 Segue um exemplo de manejo: o solo é descompactado com profundidade de 25 cm. Omilheto é semeado, espera-se 35 dias, desseca e planta-se o feijão, aplicando desde já os produtos biológicos, para proteção externa da raiz.

“Para a proteção interna da raiz, tenho trabalhado há três anos com a Satis utilizando o produto Fulland. O melhor resultado foi quando o utilizamos dentro do sulco de plantio. Trata-se de um produto altamente sistêmico que proporciona efeito imediato na proteção do sistema radiculare ainda indução de resistência. O resultado é impressionante no manejo contra fusarium e rizoctonia, conferindo um excelente arranque inicial das plantas. Tenho aplicado o Fulland junto com 200 gramas de Trichoderma injetados dentro do sulco“, informa Tarcísio Cobucci.

Sintomas do mofo branco no feijão  - Crédito Murilo Lobo Júnior
Sintomas do mofo branco no feijão – Crédito Murilo Lobo Júnior

Mofo branco

O mofo branco, também presente nas lavouras da região, igualmente pode ser manejado com o produto Fulland. “Devido a sua estruturamolecular, ele interage com os fungicidas específicos ampliando o nível de controle da doença. Fizemos um trabalho com o professor fitopatologista Mário Lúcio, da UFLA, associando o fungicida com o Fulland no manejo de mofo branco na cultura do feijão e obtivemos um melhor nível de controle na parte inferior das plantas (baixeiro). Por isso, para o manejo de mofo branco, recomendo a associação dos fungicidas específicos com Fulland, fazendoa primeira aplicação no início do florescimento, com repetição após 10 dias. É impressionante como a planta fica blindada contra o mofo“, garante o pesquisador, incluindo aí a cultura da soja.

Para Cobucci, a Satis é uma empresa que está crescendo muito. Ele fez os testes com os produtos, viu que funciona e comprovou resultados fantásticos, indicando para todos os produtores de feijão.

 

Matias Michels atualmente planta 400 hectares de feijão no município de Iraí de Minas (MG) - Crédito Luize Hess
Matias Michels atualmente planta 400 hectares de feijão no município de Iraí de Minas (MG) – Crédito Luize Hess

Essa matéria completa você encontra na edição de abril 2017 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua para leitura integral.

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