17.5 C
Nova Iorque
sábado, novembro 23, 2024
Início Revistas Grãos Soja mais resistente - Manejo facilitado no campo

Soja mais resistente – Manejo facilitado no campo

Erica Camila Zielinski

Welington Ferreira Cerqueira

Engenheiros agrônomos

Daniela Andrade

Mestre em Agronomia e especialista em Planejamento e Gestão Agrícola

daniela.agronomia@outlook.com

Crédito Tiago Tamiozzo

A soja é uma das culturas mais expressivas em quantidade de produção e área plantada. Devido a sua grande extensão em área de cultivo, existe uma tendência de ocorrência de problemas fitossanitários.

Ao longo dos anos, pesquisadores vêm trabalhando com melhorias genéticas e transgenia a fim de criar resistência ou tolerância da soja a doenças. Algumas doenças mais severas estão sendo foco do estudo de manejos de resistência e/ou tolerância, como é o caso das doenças de final de ciclo (ferrugem asiática e manchas foliares), doenças de solo (phytophthora, mofo branco e rizoctonia), nematoides de galha (Meloidogyne sp.), nematoides causadores de cisto (Heteroderaglycine) e o nematoide das lesões (Pratylenchusbrachyurus), que são mais comuns em solos do Cerrado.

 

Danos

Crédito Wellington Ferreira Cerqueira

Os danos causados pela doença e a posterior perda de produtividade na soja são ocasionados pela soma de diversos fatores externos e internos à planta, mas quando estão associados ao clima, o manejo torna-se mais difícil, demandando do produtor maior conhecimento para identificação inicial dos sintomas da doença para a tomada de decisão precisa, rápida e eficiente.

Os prejuízos econômicos podem estar associados a diversas situações identificadas no campo. A diminuição de estande e morte de plantas podem estar correlacionadas a doenças de solo, em que ocorre morte de plântulas na fase inicial de desenvolvimento, ou à phytophthora e mofo branco, quando ocorrem tardiamente, causando morte de plantas adultas.

Já os nematoides causam grandes prejuízos devido à má formação radicular, fator que dificulta a absorção de nutrientes pela raiz, propiciando um estresseà planta, principalmente em solos arenosos, além de ser porta de entrada para outras doenças de solo.

A ocorrência de ferrugem asiáticana soja causa diminuição da área fotossinteticamente ativa, e em casos severos a desfolha das plantas, acarretando menor enchimento de grãos. Quando a doença ocorre no início do desenvolvimento, os danos são ainda mais severos, podendo levar à morte da planta ou à redução drástica do potencial produtivo, sendo os prejuízos imensuráveis.

Crotalária, cultura de rotação – Crédito; Wellington Ferreira Cerqueira

Um a um

 

Os sintomas variam de acordo com a doença (agente causador), o local da planta atacada e o efeito provocado na soja.

_Ferrugem asiática:atualmente, é a doença com maior proporção na cultura da soja. Sua ocorrência no País foi relatada inicialmente na safra de 2000/01, no Estado do Paraná. Sua disseminação foi tão rápida que na safra de 2003/04 a mesma já se encontrava em todos os Estados produtores do Brasil. Trata-se de um dos maiores problemas da cultura na região sul e nos cerrados, em especial no Mato Grosso, devido à grande extensão de áreas plantadas.

A doença pode ocorrer em qualquer estádio de desenvolvimento da planta, mostrando facilidade de adaptação ao ambiente e rápida evolução. Os sintomas característicos são pequenas pontuações de coloração mais escura na parte inferior da folha, gerando pústulas, que são as estruturas de reprodução do fungo.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de dezembro de 2018 da Revista Campo & Negócios Grãos. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

- Advertisment -

Artigos Populares

Chegam ao mercado sementes da alface Litorânea

Já estão disponíveis no mercado as sementes da alface SCS374 Litorânea, desenvolvida pela Estação Experimental da Epagri em...

Alerta: Patógenos de solo na batateira

Autores Maria Idaline Pessoa Cavalcanti Engenheira agrônoma e Doutoranda em Ciência do Solo – Universidade Federal da Paraíba (UFPB) idalinepessoa@hotmail.com José...

Maçãs: O que você ainda não sabe sobre a atividade

AutoresAike Anneliese Kretzschmar aike.kretzschmar@udesc.br Leo Rufato Engenheiros agrônomos, doutores e professores de Fruticultura - CAV/UDESC

Produção de pellets de última geração

AutorDiretoria Executiva da Brasil Biomassa Pellets Brasil Crédito Luize Hess

Comentários recentes