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Solução usa inteligência artificial na análise de tratamento de sementes

Lançado pela Tbit, SC 300 automatiza processo e traz resultados objetivos sobre insumos tratados com agroquímicos

 Crédito TBIT
Crédito TBIT

Responsável por quase um quarto do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, o setor do agronegócio não pode se dar ao luxo de correr riscos desnecessários. Por isso a preferência por sementes tratadas com agroquímicos que reduzem o desperdício durante a semeadura.

Para aferir a qualidade desses insumos, a Tbit (www.tbit.com.br), empresa de tecnologia do ramo, lançou no final de 2015 o SC 300, solução que inova ao automatizar o processo de análise visual, além de estabelecer padrões objetivos de aferição.

O tratamento industrial de sementes é feito com uma série de produtos que as protegem contra pragas, fungos, animais, etc. ““ sem isso, até metade delas podem não se desenvolver satisfatoriamente depois de plantadas.

Tradicionalmente, a verificação da eficácia da aplicação desses produtos é feita à mão. Já com o SC 300 é possível escanear as sementes para análise no GroundEye, software criado pela Tbit em 2012 com tecnologia brasileira.

“Com isso você troca um parecer subjetivo, passível de erros, por milhões de variáveis, como o cansaço, por uma avaliação feita por inteligência artificial que segue parâmetros claros preestabelecidos”, afirma o agrônomo João Paulo Pedroso, gerente comercial da empresa.

A olho nu, explica Pedroso, o tratamento industrial se parece com uma pintura na semente (o milho, por exemplo, passa de laranja para vermelho). “O software verifica a cor e a textura dessa “pintura”, além da homogeneidade do lote como um todo”, diz.

O SC 300 ainda acelera a vistoria das sementes entre 40 e 200%, dependendo do caso. Além disso, oferece uma redução de custos ao dispensar uma equipe exclusiva para a tarefa. “Mas a principal vantagem do SC é garantir aos fornecedores de sementes que seu produto é de ótima qualidade, o que é essencial para se destacar num mercado competitivo como o agronegócio no Brasil”, comenta o especialista.

Por enquanto disponível para milho e soja, a solução despertou o interesse dos gigantes do setor: hoje, a fila de espera para alugar a máquina chega a quase um mês. “Como é um mercado sazonal, muitos produtores preferem alugar. No caso da compra, o retorno do investimento vem em menos de um ano”, calcula Pedroso. A Tbit projeta um aumento de faturamento de 200% este ano, metade disso graças ao SC 300.

Essa matéria você encontra na edição de junho 2016 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

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