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Tomate de mesa – Como agregar valor na comercialização

Carlos Antônio dos Santos

Engenheiro agrônomo e doutorando em Fitotecnia ““ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

carlosantoniods@ufrrj.br

Stéfanny Aparecida Ribeiro

Engenheira agrônoma e mestranda em Fitotecnia – UFRRJ

stefanny_ribeiro@hotmail.com

Margarida Goréte Ferreira do Carmo

Engenheira agrônoma, doutora em Fitopatologia e professora – UFRRJ

gorete@ufrrj.br

Créditos Shutterstock

O uso de cultivares adequadas, associado a cuidados na pós-colheita dos frutos, novas tecnologias, embalagens e estratégias de marketing podem facilitar a comercialização do tomate de mesa, preservar a qualidade dos frutos e aumentar a sua vida útil. Esses benefícios são importantes para a satisfação dos produtores, comerciantes e consumidores, garantindo assim uma maior lucratividade.

 

Visão macro

Crédito Miriam Lins

A produção e comercialização do tomate é uma das atividades de maior importância econômica no cenário agrícola brasileiro. Atualmente, o Brasil está entre os 10 maiores produtores de tomate do mundo, atingindo a marca de 4,5 milhões de toneladas ao ano, sendo o maior produtor da hortaliça na América do Sul em termos de área e de produção, segundo a FAO, 2016.

Aliado ao fator econômico, a produção e comercialização do tomate também tem obtido destaque em função do grande emprego de mão de obra em toda a cadeia produtiva.

O tomate destaca-se também por suas propriedades nutricionais, haja vista uma maior preocupação dos consumidores quanto à qualidade e propriedades das hortaliças consumidas.

Seu consumo está associado à oferta de licopeno, caroteno, tiamina, niacina e vitaminas. É um fruto muito rico em licopeno, um potente antioxidante que atua na proteção das células do organismo contra a atuação nociva de radicais livres, o que o torna uma recomendação para a prevenção de câncer.

 

Escolha das cultivares

Cresce o uso de embalagens diferenciadas para a comercialização de tomates – Crédito Cícero Leite

Em função do seu grande mercado e movimentação financeira, é necessário que sejam adotados alguns cuidados nos sistemas que visem a obtenção de elevada produtividade e boa eficiência, ou seja, com redução das perdas que ocorrem desde o plantio até a comercialização.

O tomate, por ser um fruto climatérico e pelo seu alto teor de água, normalmente possui uma curta vida pós-colheita. No entanto, com o trabalho de melhoramento genético foram desenvolvidas cultivares híbridas de alto desempenho, com resistência a algumas doenças e de maior longevidade pós-colheita.

Aliado a isso, também podem apresentar frutos com boa uniformidade em formato e cor, boa consistência, firmeza e brilho, o que é favorável na comercialização dos frutos. A presença de todas essas características em um mesmo material genético é um indicativo da obtenção de bons índices de produtividade e qualidade comercial dos frutos de tomate de mesa.

Com foco na comercialização, outro ponto que merece ser destacado são as cultivares conhecidas como “longa vida“, um diferencial incorporado pelo melhoramento genético que aumenta a vida útil dos frutos, permanecendo estes firmes e com boa aparência por um maior período.

Essas características proporcionam maior flexibilidade na colheita e venda e, consequentemente, redução das perdas nas operações de embalagem, transporte e comercialização dos frutos no varejo.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de dezembro  de 2018 da Revista Campo & Negócios Hortifrúti. Adquira o seu exemplar para leitura completa.

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