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domingo, novembro 24, 2024
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Um novo conceito de mecanização para a cafeicultura

Foto 02 - Mais qualidade e menos perdas estão entre as vantagens da máquina - Crédito Divulgação

 

Trabalhar o ano todo nas operações da cultura cafeeira (colheita, pulverização e poda) com espaçamentos tradicionais e adensados, oferecendo ao produtor maior competitividade é a proposta da nova mecanização

 

A mecanização das lavouras tem tornado as operações mais rápidas e precisas, trazendo consigo um incremento importante de produtividade. Para que todo esse ganho seja alcançado pelo produtor, é necessário a mudança do modelo da cafeicultura e, principalmente, de mentalidade, novos materiais genéticos, irrigação, sistematização das lavouras com podas, espaçamentos, entre outros.

O resultado de tudo isso são ganhos consistentes de produtividade e qualidade para a cafeicultura brasileira. “Em torno de 25% de todo o café produzido no Brasil é colhido mecanicamente, pois as lavouras que fazem uso desta tecnologia são as que puxam a média nacional para cima, ou seja, são lavouras mais produtivas que fazem com que a média nacional de produtividade melhore a cada ano.Quanto à área colhida, esse percentual é bem menor“, relata Walmi Gomes Martins, porta-voz da Jacto.

Ainda segundo ele, este percentual vem subindo a cada ano com as renovações das lavouras cafeeiras e o uso acentuado da mecanização plena, adubação, poda, pulverização, controle ervas daninhas, colheita do café na árvore e no chão, dentre outras operações.

Também se observa a migração das lavouras para topografias mais planas. “O próprio Sul de Minas ainda tem muitas áreas planas para a expansão da cafeicultura mecanizada, sendo esta região muito importante para o setor“, considera o profissional.

Qualidade do café

Sem dúvida, a colheita mecanizada é rápida e precisa, permitindo que a colheita seja realizada de forma eficiente no melhor momento de qualidade do café, e sem contato com o solo. “Para se ter uma ideia, uma colhedora pode colher entre 8.000 a 12.000 litros de café de roça por hora trabalhada, desempenho semelhante a 100 homens. Uma colhedora trabalhando a cada oito horas realiza o trabalho de 80 a 100 homens, com a mesma jornada de trabalho“, compara Walmi Gomes.

“Aproximadamente 35% de todo o café consumido no mundo é brasileiro. Esse fato se deve à grande competência do Brasil na produção, amparado por um pacote tecnológico que garante a sustentabilidade do nosso café arábica. Outro fator fundamental para a permanência do Brasil como líder mundial na produção e comercialização do grão é a mecanização, que a partir de agora conta com essa nova colhedora de café, a K 3500, que traz um novo conceito para mecanização das lavouras cafeeiras“, expõe Walmi Gomes.

Com seu projeto inovador e tecnologias embarcadas que permitem o uso do veículo em diversas operações dentro da cultura cafeeira, a Jacto consolida sua liderança em oferecer soluções para a cafeicultura.

K 3500 – a revolução na forma de mecanizar

A Colhedora de Café K 3500 é um veículo automotriz, no qual é possível acoplar individualmente os sistemas de colheita, pulverização, poda e outros que poderão ser desenvolvidos. Ao se encerrar o ciclo de colheita, o produtor poderá trocar o sistema de colheita pelo de pulverização, por exemplo.

“A K 3500 foi desenvolvida para trabalhar em plantios tradicionais e também nos plantios adensados com até 2,50 metros entrelinhas, garantindo o trabalho do equipamento durante todo o ano“, explica Valdir Martins, diretor comercial da Jacto.

O módulo colheita conta com um novo sistema de derriça que foi desenvolvido para que o equipamento tenha o máximo de desempenho e baixos índices de danos às plantas. Os mesmos são montados sobre um novo sistema de ajuste de abertura que, além de facilitar a limpeza, possibilita a rápida adequação do equipamento aos diversos portes de plantas.

Conta, também, com um sistema de ajuste simples que pode aumentar a capacidade de derriça em até 10%. Durante a colheita, o café é armazenado em dois reservatórios de 1.500 litros e podem ser descarregados sem a interrupção da atividade, ou seja, a máquina não para de colher para descarregar, o que representa maior produtividade com redução de custos com a frota de tratores e carretas.

Para breve

Em fase final de desenvolvimento estão os sistemas de pulverização e poda. Para o sistema de pulverização o equipamento permite que as aplicações sejam realizadas em duas linhas simultaneamente e com redução de até 50% no volume de calda por hectare, impactando diretamente em aumento do rendimento operacional do equipamento e preservação do meio ambiente.

A K 3500 contará também com um sistema de poda, que permite em uma única passada o corte das duas laterais e do topo da planta, fazendo com que o trabalho fique muito mais rápido e preciso.

 

Essa matéria completa você encontra na edição de Abril da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira a sua para leitura completa.

 

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