Autores
Talita de Santana Matos
Engenheira agrônoma, doutora e pós-doutoranda – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRRJ)
talitasmatos@gmail.com
Elisamara Caldeira do Nascimento
Engenheira agrônoma, doutora e pós-doutoranda – Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT)
elisamara.caldeira@gmail.com
Glaucio da Cruz Genuncio
Engenheiro agrônomo, doutor em Agronomia/Ciência do Solo e professor de Fruticultura – UFMT/FAA/DFF
glauciogenuncio@gmail.com
A couve-flor teve origem em clima temperado, sendo plantas bienais que exigem frio para passar do estádio vegetativo para o reprodutivo. É uma planta alógama e comporta-se como uma cultura indiferente ao fotoperíodo, sendo a temperatura o fator agroclimático mais limitante.
Graças aos programas de melhoramento genético que produziram cultivares e híbridos resistentes e adaptados a temperaturas elevadas, pode ser produzida o ano todo em diversas regiões do País. As variedades produzidas no Brasil podem ser divididas em dois grupos: um com as cultivares adaptadas ao plantio no outono-inverno e o outro abrangendo as cultivares de primavera-verão, pouco exigentes em frio, que se desenvolvem e produzem sob temperaturas mais elevadas.
Possui folhas alongadas de limbo elíptico. As raízes se concentram nos primeiros 20-30 cm de profundidade. A inflorescência (cabeça) se desenvolve sobre um caule curto e é formada a partir do conjunto de primórdios florais, que se transformam, posteriormente, em botões florais, podendo ter coloração branca, creme, amarela, e mais recentemente roxa e verde, que se caracteriza pela parte comestível da planta.
Benefícios nutracêuticas
De acordo com alguns pesquisadores, apresenta características nutracêuticas, com inúmeros benefícios para a saúde, como boa fonte de vitaminas A, B e C, ácido fólico, vitamina K, B6, B1, B2, B3 e E, além de ser rica em potássio, fósforo, cálcio, magnésio, manganês, fibras e pobre em calorias, possuindo 93% de água.
Apresenta propriedades mineralizante, fortificante, oxidante e, graças ao elevado conteúdo de cálcio, é importante para a boa formação dos ossos.
O sistema orgânico de produção pode ser caracterizado como a procura por maximizar os processos naturais. Para isso, utiliza práticas agrícolas mais ecológicas, como a exclusão do uso de agrotóxicos, fertilizantes solúveis e reguladores de crescimento. Também se fundamenta em técnicas agroecológicas, principalmente baseadas no manejo da matéria orgânica.
Desta forma, tem como proposta ser um sistema eficiente na utilização de recursos naturais e, por estes e outros motivos, se contrapõe ao modelo convencional, em geral melhorando a qualidade e a conservação dos solos.
Normas para a produção orgânica
Este conteúdo é restrito a membros do site. Se você é um usuário registrado, por favor faça o login. Novos usuários podem registrar-se abaixo.