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Fertilizante organomineral aumenta produtividade de soja e milho em 14 sc/ha

Amarildo Francisquini Junior

Engenheiro agrônomo e consultor

consultoria@suporteagro.com

Crédito Amarildo Francisquini
Crédito Amarildo Francisquini

Os fertilizantes organominerais atuam na melhoria das propriedades químicas (disponibilidade de nutrientes prontamente e gradativamente), físicas (aumento da capacidade de retenção de água no solo) e biológicas (aumento dos microrganismos solubilizadores de nutrientes) do solo, assim proporcionando um ambiente adequado para que a cultura do milho possa expressar seu máximo potencial produtivo.

Em campo

Inicialmente, no primeiro ano de uso do fertilizante organomineral já é possível observar um desenvolvimento diferenciado, com destaque para a coloração verde escura das folhas, bem como estas se apresentam mais espessas quando comparadas à adubação mineral.

Ao longo dos anos nota-se uma sanidade melhor da lavoura, resistência maior à seca devido à capacidade de retenção de água (CRA) da matéria orgânica, bem como aumento nítido de produtividade e considerável melhora química, física e biológica do solo.

Mais produtividade

Observa-se aumento de produtividade das culturas de 15 a 20% utilizando o fertilizante organomineral, quando comparado aos talhões que receberam adubação mineral.

Para tanto, a aplicação deve ocorrer obedecendo as janelas de plantio, bem como atendendo às necessidades nutricionais de cada cultura, tanto em plantio quanto em cobertura. Esse é um fator imprescindível para garantir a máxima produtividade e a melhor eficiência do produto.

A dosagem recomendada é baseada na interpretação técnica da análise do solo e das exigências nutricionais específicas de cada cultura a ser implantada. O manejo é o mesmo utilizado para a adubação mineral convencional, com os mesmos implementos e técnicas de aplicação, de acordo com as características físicas do produto, seja ele farelado, peletizado ou granulado.

Custo

O custo da aplicação é relativo em detrimento da recomendação agronômica. Haja vista que este fertilizante se enquadra em uma classe especial, seu custo pode oscilar de igual valor ou superior ao fertilizante mineral.

Entretanto, seu custo-benefício é excelente, pois, além de fornecer todos os macro e micronutrientes exigidos pela planta, ainda fornece o principal:a matéria orgânica, que é imprescindível para a reestruturação física e biológica do solo, além de construir uma nova caixa de fertilidade ao longo dos anos de sua utilização, disponibilizando nutrientes que antes ficavam adsorvidos, eram lixiviados ou volatizados no solo, aumentando sua capacidade de retenção de água, minimizando sua compactação, equilibrando macro e microporos.

É, ainda, uma alternativa sustentável ambientalmente e viável economicamente, pois sabemos que os fertilizantes minerais possuem fontes esgotáveis. Ao utilizar o fertilizante organomineral não estamos adubando somente plantas, estamos reconstruindo solos e o futuro da nossa agricultura.

Essa matéria você encontra na edição de setembro de 2018 da Revista Campo & Negócios Grãos. Adquira o seu exemplar.

 

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