Giovani BeluttiVoltolini
Larissa Cocato da Silva
Engenheiros agrônomos e mestrandos pela Universidade Federal de Lavras (UFLA)
Joana Caroline D’arc de Oliveira
João Pedro de Miranda Silvestre
Graduandos em Agronomia – UFLA
Ademilson de Oliveira Alecrim
Engenheiro agrônomo, mestre e doutorando ““ UFLA
A recorrência de plantas daninhas resistentes na agricultura é um problema que vem trazendo grande preocupação aos agricultores, profissionais da área e também pesquisadores das ciências das plantas daninhas. Isto porque as mesmas se mostram de difícil controle e impactam em maior custo de produção e redução de produtividade das áreas.
Em plantas de cafeeiro, já é notória a interferência de plantas daninhas no crescimento e desenvolvimento da cultura, que quando em competição por fatores essenciais ao desenvolvimento, como, água, luz, espaço e nutrientes, chegam a causar cerca de 77% de perdas às plantas.
Além da competição das plantas daninhas, o cafeicultor está lidando com um problema ainda mais sério, que é a resistência de alguns biótipos de espécies de plantas daninhas aos principais herbicidas utilizados, dificultando bastante o manejo destas nas áreas de cultivo.
A pressão de seleção, aliada a uma série de manejos e práticas errôneas, vem culminando em um aumento da quantidade destes biótipos resistentes, onerando assim o cultivo e, consequentemente, reduzindo a lucratividade do cafeicultor.
Estas práticas incorretas se baseiam, principalmente, na recorrência de um mesmo mecanismo de ação de herbicidas, a não alternância de métodos de manejo, e também pela não utilização de formas de cultivo alternativos, como a adoção de plantas de cobertura, como a braquiária, ou cultivos intercalares à cultura, como leguminosas ou frutÃferas.