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Práticas de manejo para otimizar o nitrogênio em cana-soca

Autores

Renato Passos Brandão
Gerente do Deptº Agronômico – Vittia
Raphael Bianco R. L. Rodrigues
Gerente Técnico de São Paulo e Sul de Minas Gerais – Vittia
Crédito: Lindsay

O manejo da adubação nitrogenada é uma das mais importantes práticas culturais na cana-soca. O nitrogênio (N) é um elemento químico essencial para a cana-soca e é um dos nutrientes minerais mais absorvidos, superado apenas pelo potássio.

Normalmente, os solos de regiões tropicais possuem baixa disponibilidade de nitrogênio, sendo muitas vezes, o fator que mais limita a produção agrícola (Raij, 2011).

Para uma produção de 100 t de colmos em cana-soca são necessários cerca de 150 kg de N, sendo 90 kg exportado nos colmos. Cerca de 60% do N absorvido pela cana-soca é exportado pelos colmos (Malavolta et al., 1997).

A adubação nitrogenada é a forma mais usual para o fornecimento deste nutriente para as plantas, exceto para as leguminosas. Porém, é um dos insumos agrícolas que mais demanda energia para a síntese e processamento, contribuindo para a elevação nos custos de produção das culturas (Alves et al., 2016). 

Dinâmica do nitrogênio

O nitrogênio é um dos elementos químicos mais dinâmicos na natureza, igualando ou talvez superando o carbono. A dinâmica do nitrogênio na natureza é complexa, sendo de grande importância para a sobrevivência das plantas. Envolve inúmeros fenômenos físicos, químicos e bioquímicos afetando a disponibilidade do nutriente às plantas (Kiehl, 1987).

A atmosfera é o principal reservatório de nitrogênio para às plantas. Cerca de 78,5% do ar atmosférico é constituído pelo dinitrogênio – N2. Entretanto, o N2 presente no ar atmosférico não é disponível para as plantas, havendo a necessidade da sua conversão para N orgânico realizada por um grupo de microrganismos em um processo biológico denominado de fixação biológica do nitrogênio.

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