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terça-feira, maio 14, 2024
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Análises de solo e folha: O caminho para o cultivo de beterraba

Autores

Júlio César Ribeiro
Engenheiro agrônomo, doutor em Agronomia/Ciência do Solo – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) jcragronomo@gmail.com
Cyndi dos Santos Ferreira
Graduanda em Agronomia – UFRRJ cyndiferreira@hotmail.com
Fotos: Shutterstock

Análises de solo e folhas são fundamentais para o acompanhamento do desenvolvimento e manutenção da beterraba, pois tendo o conhecimento da qualidade do solo e da planta é possível estimar o desenvolvimento da cultura à quantidade de nutrientes e corretivos a serem empregados, de forma a atingir o máximo de produtividade sem desperdícios de insumos.

Para isso, é essencial conhecer os teores de nutrientes no tecido vegetal, assim como os teores disponíveis de nutrientes no solo, que poderão ser extraídos pelas plantas, sem que ocorram aplicações excessivas, que possam causar problemas nutricionais na cultura, afetando, consequentemente, a qualidade do produto, ou ainda, causando contaminação do solo e da água.

Detalhes que fazem a diferença

A coleta de amostras de solo deve ser realizada de forma correta, de modo que representem as características químicas de cada área. Para isso, a área a ser amostrada deve ser dividida em glebas homogêneas.

Na divisão destas glebas, algumas características devem ser observadas, como o tipo de cobertura vegetal, mudanças na forma de relevo e drenagem do solo, diferença nas características do solo, destacando-se a cor e textura, o histórico de uso da área, principalmente no que se refere ao uso de corretivos e adubos, além da finalidade agrícola da gleba.

A partir da divisão das glebas, devem ser coletadas de 10 a 20 amostras simples por hectare numa profundidade de 0 – 20 cm, para formar uma amostra composta. Para que se tenha a máxima representatividade da área, os pontos de coleta devem ser estabelecidos por meio do caminhamento aleatório ou em zigue-zague pela gleba. Após coletadas, as amostras de solo deverão ser identificadas de acordo com as glebas e enviadas a laboratório idôneo para realização das análises químicas.

Contudo, para uma maior segurança em relação a uma produção de qualidade, vale destacar a diagnose foliar, que pode ser realizada de forma visual, a qual consiste em se comparar visualmente o aspecto de plantas com sintomas de deficiência nutricional, às plantas nutricionalmente sadias; ou por meio de uma análise química laboratorial, que determina os teores de macro e micronutrientes no tecido vegetal, correspondendo a uma análise mais precisa.

Para realizar a análise foliar laboratorial, é necessário que amostras de folhas (soma do pecíolo mais o limbo foliar) recém-maduras centrais, sejam coletadas da lavoura de forma representativa durante o desenvolvimento das plantas, no período de 40 a 60 dias após plantio.

Esta análise é essencial na avaliação do estado nutricional das plantas, pois apesar de possivelmente as plantas apresentarem bom aspecto visual, a deficiência de algum nutriente detectada pela análise química em laboratório pode afetar o desenvolvimento da cultura, não permitindo que as plantas expressem seu máximo potencial produtivo.

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