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domingo, maio 19, 2024
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Com bioestimulantes o corte das árvores acontece mais rápido?

Autores

Bruno Nicchio
Engenheiro agrônomo e doutor em Solos e professor da Fundação Carmelitana Mário Palmério
bruno_nicchio@hotmail.com
Marlon Anderson Marcondes Vieira
Engenheiro agrônomo e mestrando em Agronomia – Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
Crédito: Gustavo Castro

Os bioestimulantes são importantes substâncias utilizadas na agricultura moderna. Estes produtos são provenientes de um ou mais reguladores vegetais juntamente com aminoácidos, vitaminas e sais minerais.

Existem diversos relatos na literatura sobre os efeitos benéficos dos bioestimulantes, usualmente aplicados nas principais espécies agrícolas atuando, sobretudo, no desenvolvimento radicular e aumentando a absorção de água e nutrientes pelas plantas, o que resulta em maiores ganhos de produção.

Para as florestas

Em relação às espécies florestais, boa parte delas tem grande relevância quanto ao seu uso para produção de sementes e mudas para reflorestamento, recuperação de áreas degradadas, cercas vivas, paisagismo, produção de madeira, celulose, móveis, barcos, fármacos, fruticultura, etc.

Diversas espécies florestais apresentam boa germinação, mas, aspectos envolvendo a qualidade fisiológica e sanitária dos lotes ainda ocasionam perdas em viveiro, reduzindo a uniformidade de produção. Assim, o emprego de técnicas visando melhor rendimento e resultados é de grande importância.

O emprego de bioestimulantes pode otimizar os processos fisiológicos de germinação e crescimento das mudas em várias espécies florestais, de forma a acelerar/aumentar seu desenvolvimento, o que pode possibilitar o corte antecipado destas espécies.

Os efeitos dos bioestimulantes podem variar de acordo com a composição, concentração e proporção de substâncias presentes nestes produtos que, além de trazer maiores resultados de produtividade, pode proporcionar maior resistência das plantas a estresses abióticos.

Esses efeitos nutricionais e de proteção contra estresses explicam parte das mudanças no desenvolvimento da planta, como aumento ou antecipação de florescimento e frutificação. Neste caso, o uso de reguladores vegetais, aminoácidos e até mesmo fungos micorrízicos em espécies florestais pode atuar como bioestimulante, já que esse tipo de associação melhora o desempenho da planta por efeitos sobre a nutrição e pela proteção contra estresses e contra patógenos de raiz.

Resultados em campo

O emprego de bioestimulantes, de modo geral, pode ser realizado no tratamento de sementes e na fase inicial de desenvolvimento de espécies florestais, ou seja, na produção de mudas.

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