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Empresas do agro têm forte perda financeira com surtos e transientes de tensão

Embora ainda pouco conhecida pelos empresários, solução para o problema é simples e retorno financeiro costuma ser rápido

Surtos e transientes de tensão são um pesadelo na vida de muitos empresários brasileiros do agronegócio. Provocados por descargas elétricas e por falhas na rede de distribuição de energia, ou internamente, pelos próprios equipamentos, os transientes são devastadores para sistemas eletrônicos e costumam ser sinônimo de prejuízo e redução na produtividade.

É comum que as empresas tenham que repor mais de uma vez ao ano peças e equipamentos caros e sofisticados por conta da queima causada pelos surtos. O problema é tão disseminado e constante que gerentes financeiros direcionam parte do orçamento anual para a reposição de equipamentos.

Mas já existem no mercado produtos capazes de conter os transientes e evitar estas drásticas perdas financeiras. Os supressores de surto, já muito utilizados nos Estados Unidos e na Europa, começam a se popularizar também no Brasil. Com tamanho relativamente pequeno, esses equipamentos ajudam a evitar rombos financeiros e transtornos gigantescos.

“As empresas costumam gastar um bom dinheiro todo ano com reposição de peças devido aos transientes de tensão. Embora muitas delas tenham se acostumado com essa situação, estamos vendo uma tomada de consciência por parte dos empresários e gerentes financeiros. Eles estão entendendo que os supressores de surto são a solução para este problema”, disse André Raitz, Gerente no Brasil da norte-americana SineTamer.

Uma das empresas agrícolas mais modernas do país, a Fazenda Figueiredo, em Cristalina, Goiás, chega a produzir 68.000 litros de leite por dia. A fazenda sofria interrupções frequentes em sua ordenha mecânica, devido aos transientes, que queimavam os equipamentos usados na ordenha. Após a instalação de supressores de surto, as queimas pararam de acontecer.

Em outra empresa goiana, especializada no beneficiamento de soja e cana de açúcar, a queima de equipamentos – principalmente em PLC, fontes, inversores e soft starters – acontecia todas as semanas. As perdas financeiras com a substituição das peças danificadas e a contratação de serviços terceirizados superavam R$ 250.000 anuais. O investimento feito na compra e instalação de supressores foi pago em menos de dois meses.

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