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Gessagem em cana proporciona melhoria do ambiente radicular

Autores

Renato Passos Brandão
Gerente do Deptº Agronômico
Rafael Bianco Roxo Rodrigues
Gerente Técnico de São Paulo e Sul de Minas Gerais
Crédito Ana Maria Diniz

A cana-de-açúcar é uma cultura semi-perene que necessita de uma disponibilidade hídrica entre 1.100 a 1.300 mm, bem distribuída durante todo o ciclo (Hernandes et al., 2014). Essa característica e o cultivo da cana em solos com impedimentos químicos e físicos que restringem a penetração das raízes nas camadas subsuperficiais e regiões com adversidades climáticas – estresse hídricos e períodos longos relativamente secos – podem limitar a produtividade da cana.

Os impactos causados pela ocorrência de veranicos no verão e estiagem no inverno em cana são bem conhecidos e podem ser intensificados em solos com baixos teores de cálcio e altos teores de alumínio em camadas subsuperficiais.

Nessas condições, ocorrem restrições ao crescimento radicular nas camadas subsuperficiais do solo, reduzindo a disponibilidade de água e nutrientes para a cana.

Neste artigo será abordada a importância do gesso na melhoria do ambiente radicular em solos com impedimentos químicos – baixo teor de cálcio e alto de alumínio trocável.

Soluções para a melhoria do ambiente radicular

Nas condições edafoclimáticas mencionadas anteriormente, a solução é o aprofundamento das raízes da cana nas camadas subsuperficiais do solo com maior disponibilidade de água.

O CESB – Conselho Estratégico Soja Brasileira – é uma entidade sem fins lucrativos formada por profissionais e pesquisadores de diversas áreas que se uniram para trabalhar estrategicamente e utilizar os conhecimentos adquiridos nas suas respectivas carreiras em prol da sojicultura nacional. Na safra 2018/19, cerca de quatro mil produtores se inscreveram para o Desafio de Máxima Produtividade de Soja. Nesta safra agrícola, o Desafio atingiu 11,5% das lavouras de soja do Brasil, representando aproximadamente 4,14 milhões de hectares de soja.

Na safra 2018/19, o campeão do Desafio atingiu a marca de 123,88 sc/ha de soja. É mais que o dobro da média nacional – 53,40 sc/ha – de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento – Conab. Entretanto, era uma área irrigada. O segundo lugar e o campeão em área não irrigada obteve uma produtividade de 123,50 sc/ha de soja, uma marca impressionante para os padrões brasileiros.

Analisando o manejo das lavouras de soja dos campeões de produtividade do Desafio de Máxima Produtividade de Soja, destaca-se a preocupação com a melhoria do ambiente radicular. As lavouras de soja com alta produtividade foram cultivadas em solos com teores adequados de Ca até 1,0 m de profundidade. O teor de Ca na profundidade de 1,0 m teve alta correlação com a produtividade da soja.

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