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Milho 2ª safra: O que fazer com as plantas daninhas?

Autores

Juliano Bortoluzzi Lorenzetti
jublorenzetti@gmail.com
Maikon Tiago Yamada Danilussi
maikondanilussi@gmail.com
Engenheiros agrônomos, mestres e pesquisadores – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Crédito: Miriam Lins

Manejo Integrado de Plantas Daninhas (MIPD): considerando que não dá para “brincar” com o sistema produtivo, de que não se pode ser “amador”, que o manejo do milho (assim como do sistema) deve ser encarado como investimento e que, para isso devemos usar todas as “armas”, é necessário expor possibilidades, começando por aquelas que permitam ao milho condições competitivas diante do mato (planta daninha). O que seria garantir condições competitivas para a cultura diante do mato?

Seguem as respostas:

ð Produção de palhada no sistema, que serve como controle cultural e físico, pois a cobertura de solo, além de inúmeros benefícios ao sistema como um todo, cria um “invólucro” protetor no solo, impedindo por meio de barreira física que algumas espécies de plantas daninhas venham a emergir e “tomar o sistema”. Observar que algumas palhadas (ou plantas de cobertura) liberam aleloquímicos, que geram alelopatia, que em outros termos, nesse caso de MIPD, são “bioherbicidas” que ajudam o produtor.

ð Realizar uma boa dessecação pré-semeadura, utilizando um bom pré-emergente, é importante! Fazendo isso, é dada uma “dianteira competitiva” para a cultura, ou seja, ela entra no limpo, o que aumenta o período anterior à interferência do mato (PAI).

ð Associar outro tipo de “controle”, que é a seleção de híbridos. Nesse caso, quanto mais responsivo e vigoroso o híbrido, associado a um ambiente mais adequado, mais ele cresce, se desenvolve e fecha mais cedo, diminuindo o período total de prevenção à interferência (PTPI).

Diminuindo o PTPI, reduz o período crítico de prevenção à interferência (PCPI), onde se faz a entrada de herbicida em pós. Então, com o aumento o período anterior à interferência do mato (PAI) e diminuindo PTPI, cai o PCPI. Assim, pode-se diminuir herbicida em pós e ganhar em economia.

Veja bem

As oportunidades não param. Ainda cabe salientar que, dependendo do híbrido que se escolhe, há eventualmente embutido nele algumas tecnologias transgênicas, como a tolerância a alguns herbicidas (glyphosate – RR®, glufosinate – LL®, etc).

Essas tecnologias, algumas já disponíveis e outras que ainda virão, são ferramentas auxiliares no manejo, pois assim como se deve rotacionar culturas no sistema, é preciso rotacionar ou usar transgênicos visando barrar tolerâncias.

Os herbicidas

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