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quarta-feira, abril 2, 2025
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Potássio mais aminoácidos, garante mais enchimento da cebola

Autores

Fabio Olivieri de Nobile
Doutor e professor – Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos (UNIFEB)
fabio.nobile@unifeb.edu.br
Maria Gabriela Anunciação
Graduanda em Engenharia Agronômica -UNIFEB
Crédito: Shutterstock

Estima-se que cerca de 100 mil produtores estejam envolvidos no cultivo de cebola no Brasil e, ainda, que cerca de 250 mil empregos indiretos sejam gerados. Dessa maneira, a quantidade de cebola produzida no Brasil chega próxima a 1,5 milhão de toneladas.

A produtividade é junção de uma série de fatores que contribuem para que cultura possa expressar todo seu potencial e, por conta disso, é preciso levar em conta uma série de fatores, que vão desde a escolha da cultivar, condições adequadas de luz e temperatura, irrigação e aspectos relacionados à nutrição de plantas.

Todos esses parâmetros, que devem ser muito bem planejados, refletem em todo o ciclo da cultura, desde a duração da fase vegetativa até a formação dos bulbos.

A cebola é rica em compostos que apresentam propriedades antioxidantes, em especial os compostos fenólicos, capazes de eliminar os radicais livres, protegendo contra a oxidação celular. As concentrações de tais componentes são influenciadas por fatores genéticos, condições ambientais e condições de manejo.

A cebola

No quesito nutricional, é importante levar em consideração que as plantas possuem um equilíbrio, portanto, é necessário estudar o balanço adequado de macro e micronutrientes. No caso da cebola, por exemplo, há uma grande demanda por potássio (K).

Vale lembrar que os nossos solos são naturalmente pobres desse elemento, em função de perdas por lixiviação e erosão, por exemplo, sendo necessário repor de forma adequada para que a cultura consiga completar seu ciclo e garantir bons resultados ao produtor.

Os fertilizantes, de forma geral, encarecem os custos de produção, no entanto, é necessário atender as condições da cultura de interesse para que seja possível externar de forma eficiente a produtividade. Diante disso, faz-se preciso estar atento ao mercado e às formas de inovação disponíveis.

As necessidades de K na cultura são relativamente altas. Estima-se que seja necessário 40 g.kg-1 do nutriente para que a cultura consiga se desenvolver de forma satisfatória. Isso ocorre devido às diversas funções do K na planta, que variam desde a regulação osmótica e ativação metabólica.

É justamente na função de ativação metabólica, uma vez que o K não possui função estrutural, que o nutriente se mostra como limitador ou precursor de sucesso na produtividade. A ativação metabólica é essencial para a síntese proteica, de forma a influenciar no acúmulo de matéria seca e, por consequência, no peso dos bulbos.

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