Autores
Roque de Carvalho Dias
roquediasagro@gmail.com
Vitor Muller Anunciato
vitor.muller@gmail.com
Engenheiros agrônomos, mestres em Proteção de Plantas e doutorandos em Agronomia – UNESP/FCA
Leandro Bianchi
leandro_bianchii@hotmail.com
Samara Moreira Perissato
samaraperissato@gmail.com
Engenheiros agrônomos, mestres em Produção Vegetal e doutorandos em Agronomia – UNESP/FCA
Leandro Tropaldi
Engenheiro agrônomo, mestre em Agricultura e doutor em Proteção de Plantas e professor de Plantas Daninhas – UNESP/Dracena
l.tropaldi@unesp.br
O eucalipto é a essência florestal mais plantada no Brasil, o que se deve basicamente às características de rápido crescimento das espécies, boa adaptação às condições edafoclimáticas existentes no País e fornecimento de matéria-prima de qualidade para os diversos segmentos do setor florestal.
Embora o gênero Eucalyptus possuir espécies de rápido crescimento e de apresentar boa competividade quanto ao seu estabelecimento no campo, isso não isenta da interferência das plantas daninhas, que tem como efeito o decréscimo qualitativo e quantitativo da sua produção.
Ação e reação
Devido às grandes áreas cultivadas, a escassez de mão de obra e ao menor custo dos métodos químicos de controle das plantas daninhas, esta tecnologia tem sido a preferida pelas empresas reflorestadoras, sendo o herbicida glifosato o mais utilizado em plantios comerciais.
Vale destacar entre as vantagens dessa molécula é a eficácia de controle de plantas daninhas mono e eudicotiledôneas perenes e anuais, além do seu baixo custo em comparação a outros herbicidas.
Todavia, observa-se regularmente a ocorrência de fitointoxicação desse herbicida na parte aérea principalmente pela deriva acidental e os sintomas caracterizados por cloroses foliares, evoluindo, em alguns casos, para necroses, enrolamento das folhas e superbrotação.
Aplicação do glifosato em eucalipto
Dentre os fatores relacionados às técnicas utilizadas para aplicação do glifosato em eucalipto estão a molécula (dose, volume e pH da calda), planta, tecnologia de aplicação (escolha correta das pontas, equipamentos, protetores químicos) e fatores climáticos.
Fundamental para a aplicação eficiente de glifosato em eucalipto é a calibração e a manutenção do pulverizador utilizado. Além disso, o volume de calda, quando não adequado, pode representar aplicação de doses acima ou abaixo das recomendadas. Isso ocasiona um controle não eficaz, ou ainda intoxicação das plantas de eucalipto (fitotoxicidade).
O volume de calda recomendado é apresentado na bula do produto, variando de acordo com o equipamento. Outro fator importante é o pH que pode influenciar diversas reações químicas. Variações muitos bruscas no pH de uma solução podem ocasionar hidrólise, influenciando diretamente na estabilidade dos compostos moleculares. Assim, para uma melhor eficiência, recomenda-se para o glifosato o pH ácido.
Mudas
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