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domingo, maio 19, 2024
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Reconhecimento e manejo da mancha angular feijoeiro

Autores

João Carlos Ribeiro Neto
Lara Alves Gabriel
Graduandos em Engenharia Agronômica – Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM Campus Uberlândia)
Igor Souza Pereira
Doutor em Fitopatologia – IFTM Campus Uberlândia
igor@iftm.edu.br
Crédito Nilton Jaime

O Brasil se destaca na produção de feijão comum (Phaseolus vulgaris L.), caracterizando-se como o principal produtor mundial da cultura. O cultivo do feijoeiro ocorre em praticamente todo o território nacional e o ano todo, em três safras distintas: a das águas, da seca e do inverno.

Devido a essa diversidade e gama de janelas agrícolas, a cultura apresenta diferentes fatores limitantes que resultam em uma baixa produtividade média nacional. Dentre esses, a ocorrência de doenças, como a mancha angular causada pelo fungo Pseudocercospora griseola (sin. Phaeoisariopsis griseola), apresenta grande importância.

A doença é de comum ocorrência nos países produtores das Américas, Ásia e Oceania, e no Brasil nos últimos anos vem aumentando sua presença e incidência nas lavouras dos principais regiões produtoras, com grande frequência no cultivo do feijoeiro de seca ou safrinha, sendo que quanto mais precoce sua entrada na lavoura, maiores são os prejuízos ocasionados.

Perdas

As perdas estimadas na cultura variam entre 10 e 80% em regiões tropicais e subtropicais. Contudo, tal variação é dependente do local de plantio, condições climáticas, da suscetibilidade das cultivares, dos tratos culturais e sanitários, pressão do inóculo e da patogenicidade dos isolados.

Agente causal da doença

O patógeno causador da doença é o fungo Pseudocercospora griseola (sin. Phaeoisariopsis griseola) que, além do feijoeiro comum, também é capaz de hospedar na fava (Phaseolus lunatus), feijão tepari (P. acutifolus), ervilha (Pisum sativum) e as espécies do gênero Vigna (como exemplo, o feijão de corda).

O fungo P. griseola é capaz de sobreviver nas sementes e nos restos culturais de seus hospedeiros por até 19 meses. O mesmo possui alta variabilidade genética e patogênica, com mais de 50 raças identificadas por estudos com isolados de diferentes regiões produtoras do País, sendo os Estados de Goiás e Minas Gerais os que apresentaram maior diversidade desse fungo.

Sinais e sintomas

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