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terça-feira, maio 14, 2024
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Resistência: Qual o limite para os pimentões?

Autores

Tadeu Antônio Fernandes da Silva Júnior
Engenheiro agrônomo e doutor em Agronomia/Proteção de Plantas – FCA/UNESP
Carolina Jordan
Engenheira florestal e mestranda em Ciência Florestal/Proteção Florestal – FCA/UNESP
Felipe Barreto da Silva
Júlio Cesar Antunes Ferreira
João César da Silva
Luís Fernando Maranho Watanabe
Engenheiros agrônomos e doutorandos em Agronomia/Proteção de Plantas – FCA/UNESP
José Marcelo Soman
Paula Leite dos Santos
Biólogos e doutores em Agronomia/Proteção de Plantas – FCA/UNESP
Renate Krause Sakate
renatekrause@fca.unesp.br
Antonio Carlos Maringoni
Engenheiros agrônomos, doutores em Agronomia/Fitopatologia e docentes da FCA/UNESP

O cultivo do pimentão ocorre tanto em campo aberto quanto em estufas. Em campo aberto é o grande responsável pela grande maioria das áreas cultivadas no Brasil. No cultivo protegido, são empregados híbridos de frutos coloridos, que possuem maior valor agregado, quando comparados aos pimentões de coloração verde. O custo de produção desses frutos é maior, principalmente pelo extenso período de maturação, especialmente durante o inverno.

Apesar dos avanços tecnológicos incorporados aos sistemas de produção, as doenças são fatores limitantes, comprometendo a produtividade e qualidade em diversos estágios de desenvolvimento. Atualmente, a utilização de variedades com pacotes de resistência apresenta o melhor custo-benefício no manejo integrado de doenças, pois utiliza o sistema de defesa da própria planta, que é capaz de reconhecer o patógeno e proporcionar mudanças na anatômicas e fisiológicas, de modo que ela consiga resistir ao ataque, minimizando as perdas.

Doenças

As principais doenças do pimentão que possuem variedades com pacotes de resistência são o vira-cabeça (causado por espécies do gênero Orthotospovirus); mosaico do pimentão (PVY) e mosaico amarelo (PepYMV); mosaico do pepino (CMV); mosaicos (TMV e PPMoV); oídio (Leveillula taurica); requeima (Phytophthora capsici); mancha bacteriana (Xanthomonas sp.); murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum); e os nematoides das galhas (Meloidogyne incognita e M. javanica).

Vira-cabeça

O vira-cabeça é uma doença severa que pode ocasionar perdas significativas de produtividade à cultura. As plantas de pimentão são altamente suscetíveis ao vírus e os sintomas incluem clorose no topo da planta e forte necrose em anéis concêntricos nas folhas, hastes e frutos. Nesses casos, os frutos se tornam impróprios para comercialização.

Geralmente, os sintomas iniciam após duas a três semanas da infecção pelo vírus, tornando-se mais críticos em infecções precoces. Nesse cenário, a agressividade do patógeno pode causar a morte de seu hospedeiro, prejudicando ainda mais a produção.

O vira-cabeça é causado por espécies pertencentes ao gênero Orthotospovirus. No Brasil, há relatos das espécies Groundnut ring spot vírus (GRSV), Tomato chlorotic spot vírus (TCSV) e Tomato spotted wilt vírus (TSWV), sendo GRSV a de maior ocorrência nos campos do Estado de São Paulo.

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