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Uso adequado das plantas de cobertura do solo

 

Ademir Calegari

Engenheiro agrônomo, MSc. doutor, pesquisador Sênior do IAPAR e consultor agronômico

ademircalegari@bol.com.br

 

Crédito Elaine Wurtke
Crédito Elaine Wurtke

Para se obter o máximo benefício das plantas de cobertura (adubos verdes) e rotação de culturas, no desenvolvimento de um Sistema de Plantio direto com qualidade  é necessário fazer um bom diagnóstico prévio da área em uso, considerando todos os aspectos relacionados ao solo, clima, infraestrutura da propriedade, conhecimento e manejo das espécies de plantas a serem rotacionadas, capacitação e gerenciamento do produtor.

Após esse criterioso levantamento, passa-se à escolha das espécies que deverão responder aos objetivos pretendidos com o uso das diferentes espécies (isoladas oucoquetéis de plantas).

Para isso, o real conhecimento da área em questão, com seu diagnóstico adequado, deverão ser considerados. Este diagnóstico irá mostrar se a área tem desafios, como presença de camadas compactadas do solo, ocorrência de pragas e/ou doenças (podridões radiculares), nematoides, etc, bem como contribuir para a captura e aumento do carbono orgânico do solo.

Quando se pretende implementar a ciclagem de nutrientes, deverão ser escolhidas as espécies adequadas para cada nutriente, assim como ajustar ao diagnóstico geral da área.

Estas plantas tendem a promover uma maior biodiversidade, com um aumento da vida do solo, e consequente maior bioativação dos sistemas. Dessa forma, a escolha das espécies a comporem o coquetel deve ser específica para cada região, e atender os anseios de cada talhão/gleba da propriedade, para que o uso dessas espécies possa ser melhor aproveitado e, consequentemente, traga melhores resultados ao sistema de plantio direto com qualidade, com melhoria na produtividade das culturas de uma forma sustentável (inteligente).

A palestra

Durante minha palestra no Inovashow serão abordadas diversas espécies de plantas de cobertura e seus benefícios para os mais diversos sistemas produtivos: soja, milho, feijão, algodão, cana-de-açúcar, café, etc.

Com essas informações, esperamos trazer soluções para as muitas dúvidas presentes entre os produtores.

Essa matéria você encontra na edição de janeiro 2016 da revista Campo & Negócios Grãos. Adquira já a sua.

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